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Copa aquece economia em meio à crise, diz ministro

Gilberto Carvalho voltou a admitir atrasos em obras para o evento

3 jun 2014 - 18h08
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje que a Copa do Mundo está aquecendo a economia das cidades-sede num momento de crise financeira internacional. Na abertura de Seminário Turismo e Hospitalidade, Carvalho disse que o mundial é também uma oportunidade para fortalecer o setor de turismo e o comércio.

“Num momento de crise internacional, num momento de PIB [Produto Interno Bruto] pequeno que nós temos, [a Copa] é um chamado que temos para desenvolver um setor como esse, que tem uma enorme potencialidade”, disse.

“A Copa já está ajudando a economia, está gerando empregos desde a construção das obras de infraestrutura, dos estádios. Temos um reaquecimento da economia nessas 12 cidades-sede durante o evento, sobretudo o setor de turismo, hotelaria, bares. O comércio das cidades sem dúvida vai ter um aquecimento importante”, acrescentou.

O ministro voltou a admitir atrasos em obras para a Copa, mas disse que o governo está satisfeito com o que foi possível construir a tempo. Segundo ele, o que não for concluído antes do Mundial, ficará pronto nos meses seguintes e ficará como legado para a população.

“Naquilo que é mais importante e mais reclamado, que é a mobilidade urbana, o transporte coletivo, as obras que não ficarem prontas para a Copa vão ficar prontas em agosto, setembro. Qual o problema? O povo brasileiro vai usufruir para o resto da vida daquele benefício”, avaliou.

Questionado se, em ano eleitoral, eventuais problemas durante a realização da Copa podem ser usados politicamente, Carvalho disse que os brasileiros saberão separar o evento esportivo da eleição. “Quem acha que a vitória da seleção vai ajudar o governo, que a derrota da seleção vai ajudar a oposição, nós sabemos, pela história, que vai se dar mal, vai quebrar a cara. Não é assim. O povo brasileiro tem maturidade para separar o que é um evento esportivo e uma eleição, que é uma questão seríssima, que define o futuro do país”.

Agência Brasil Agência Brasil
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