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CPI da Petrobras no Senado marca depoimento de ex-diretor

Investigado pela Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa ficou dois meses preso por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro

3 jun 2014 - 14h01
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras do Senado marcou para a próxima terça-feira o depoimento do ex-diretor da Abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa. A informação foi dada pelo próprio presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), no início da reunião de hoje.

Investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Costa ficou dois meses preso por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões. Ele também responde a processo criminal por suposto desvio recursos da Refinaria de Pasadena, no estado norte-americano do Texas,  com o doleiro Alberto Youssef.

Na reunião desta terça-feira, mais uma vez só com a presença de senadores da base do governo, a CPI ouviu o ex-gerente executivo Internacional de Desenvolvimento de Negócios da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva. Foi ele quem assinou, em 2006, o documento interno para a diretoria executiva da estatal aprovar a compra de metade da Refinaria de Pasadena.

No depoimento Moreira repetiu muitas declarações já dadas por outros executivos da Petrobras na CPI e destacou que  as duas cláusulas omitidas do resumo executivo – put option e Marlin –  que serviram de base para a aprovação do negócio pelo Conselho de Administração eram “comuns” e não interfeririam na decisão de compra. A primeira  claúsula determinava que, em caso de desacordo entre os sócios, a outra parte seria obrigada a adquirir o restante das ações. Já a segunda garantia à Astra Oil, sócia da Petrobras, um lucro de pelo menos 6,9% ao ano.

Outro depoimento tomado hoje na CPI foi o do diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, que comandou as investigações internas na estatal sobre denúncias de pagamento de propina a funcionários da companhia brasileira pela empresa holandesa SMB Offshore. Aramis disse que, em 45 dias de investigações, nenhuma prova de envolvimento de funcionários da empresa em tal esquema foi constatada. Ele considerou o tempo de investigações internas suficiente, já que, nesse período, foram colhidas todas as informações que estavam ao alcance da empresa.

“Fizemos a entrega de todo o material que colhemos ao Ministério Público, à Controladoria-Geral da União e também ao Tribunal de Contas da União, e esses órgãos, então, poderão dar prosseguimento às investigações”, informou Aramis. Segundo ele, em 2012, houve uma reunião de negócios na qual foi feito um comentário a respeito de possíveis pagamentos indevidos em países da África. “Na oportunidade, as pessoas da Petrobras que participaram da reunião perguntaram: "Foi identificada alguma coisa que possa envolver empregados da Petrobras?". E a resposta taxativa foi que não. Consequentemente a Petrobras entendeu que não havia o que fazer naquele momento.”

Agência Brasil Agência Brasil
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