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Fundador de empresa por trás da criptomoeda do Mercado Livre começou a programar aos 7 anos

Sebastián Serrano ganhou 1.º computador antes dos 10 anos e hoje está à frente da Ripio, de moedas digitais

12 set 2022 - 05h11
(atualizado às 14h52)
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Sebastián Serrano fundou a plataforma de criptomoedas Ripio em 2013, mas a paixão pela tecnologia começou cedo. Aos 7 anos, o menino nascido no interior da Patagônia, na Argentina, leu uma revista sobre o potencial transformador da computação, implorou para os pais por um computador e, quando finalmente ganhou um, passou a programar de forma autodidata.

Sebastián Serrano, fundador da plataforma de criptomoedas Ripio, que desenvolveu a moeda digital própria do Mercado Livre
FOTO: DIVULGAÇÃO
Sebastián Serrano, fundador da plataforma de criptomoedas Ripio, que desenvolveu a moeda digital própria do Mercado Livre FOTO: DIVULGAÇÃO
Foto: Divulgação / Estadão

"Era um Commodore 64, bem antigo, já tinha uns 10 anos de uso. Dava para aprender a programar e fazer videogames, então, comecei a aprender", diz.

Serrano cresceu rodeado de livros e revistas, mas viu na tecnologia um caminho que o levaria à fundação de uma das maiores empresas de criptomoedas da América Latina.

Sebastián Serrano, fundador da plataforma de criptomoedas Ripio, que desenvolveu a moeda digital própria do Mercado Livre Foto: Divulgação

Com mais de 3 milhões de clientes e 400 funcionários, a Ripio é a empresa que viabilizou a criação da criptomoeda própria do Mercado Livre, que será concedida para compradores como cashback (dinheiro de volta) em compras.

Hoje, o principal mercado da Ripio ainda é a Argentina, onde os investidores têm o hábito de fazer aportes em produtos financeiros internacionais para proteção contra a desvalorização do peso. "A Argentina tem necessidades que ainda tornam o cripto muito necessário, mas o Brasil é quase nosso maior mercado. Temos quase cem pessoas no time do País", diz.

Mercado Coin

O projeto com o Mercado Livre começou a ser desenvolvido no ano passado. Chamado de Mercado Coin, o criptoativo já está disponível como forma de recompensar consumidores que compram no comércio eletrônico da companhia. "Há alguns fatores que levam uma criptomoeda a funcionar ou não. Ela precisa gerar valor para as pessoas, ser útil ou permitir algo novo. No caso do Mercado Coin, ele vai desenvolver o programa de fidelidade da empresa", diz Serrano.

Em 2020, ano marcado pela pandemia de covid-19 e por um ciclo de valorização do bitcoin que só terminaria ao fim de 2021, a Ripio foi apontada pelo Fórum Econômico Mundial como um dos pioneiros tecnológicos do ano, em razão da sua tecnologia de negociação de criptomoedas.

Para ganhar escala no mercado brasileiro, entre o fim de 2020 e o começo de 2021, a Ripio comprou a empresa BitcoinTrade; hoje, tem mais de 600 mil clientes no País.

Capitalizada após receber um aporte de US$ 50 milhões, a companhia tem na mira agora o Chile e o Peru.

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