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Criptomoedas em alta? O que especialistas recomendam para quem quer investir nesse ativo

Os aplicativos de investimento em criptomoedas registraram um crescimento de 196% nas instalações por usuários ao redor do mundo

16 ago 2024 - 05h00
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Criptomoedas como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) estão em alta.
Criptomoedas como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) estão em alta.
Foto: Sergei Tokmakov / Pixabay

O Brasil é o sexto país que mais investe em criptomoedas em todo o mundo, segundo relatório da empresa Triple-A. Ao todo, a companhia estima que 560 milhões de pessoas são donas de ativos digitais. Desse total, 26 milhões são brasileiros.

Outro levantamento divulgado pela plataforma de mensuração de apps financeiros Adjust mostra também que os aplicativos de investimento em criptomoedas registraram crescimento de 196% nas instalações por usuários ao redor do mundo, de 2022 até o fim de 2023. 

Esses números, analisados conjuntamente, mostram que as criptos estão em alta tanto no cenário global quanto no Brasil. Mas, afinal, o que especialistas recomendam para quem quer investir nesse tipo de ativo? 

Bernardo Srur, CEO da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), aconselha que o possível novo investidor em cripto primeiro entenda como funcionam os ativos virtuais e suas nomenclaturas, como, por exemplo, Blockchain e Exchange.

Criptomoedas como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) operam por meio de uma tecnologia chamada blockchain, que funciona como um mecanismo de banco de dados que permite o compartilhamento transparente de informações. Já os Exchanges são sites onde pessoas compram e vendem criptomoedas e tokens.

Cada exchange tem sua própria seleção de criptomoedas suportadas e métodos de pagamento aceitos -- como transferências bancárias e cartões de crédito, entre outros. Nas exchanges, as criptomoedas são negociadas em pares.

Por exemplo, Bitcoin (BTC) pode ser comprado com dólares americanos (USD).

"Para iniciar os investimentos em criptomoedas de forma segura, a escolha da plataforma de negociação também é crucial. Pesquise e selecione uma exchange confiável e segura que ofereça suporte às criptomoedas nas quais você deseja investir. Depois de escolher uma exchange, é recomendável configurar uma carteira digital (wallet) para armazenar suas criptomoedas de forma segura", aconselha Srur. 

Valter Rebelo, head de ativos digitais da Empiricus Research, diz que todo investidor iniciante tem que ter três coisas na carteira: Bitcoin, Ethereum e, se quiser um pouquinho mais de risco, Solana.

"Bitcoin e Ethereum vieram para ficar. Há rumores de que o Bitcoin pode servir como ativo de reserva estratégica para o Banco Central", acrescenta. 

Diversificação do portfólio

Como ocorre com outros ativos, diversificar é importante, segundo os especialistas. O mercado de criptomoedas é dinâmico e pode ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo mudanças regulatórias, eventos macroeconômicos e desenvolvimentos tecnológicos. 

"Isso significa que não é para colocar todos os recursos em uma única criptomoeda, mas distribuir os investimentos em diferentes projetos e tokens para identificar qual investimento melhor se adapta ao que o investidor realmente quer", esclarece Bernardo Srur.

Valter Rebelo explica que, para entrar no mundo das criptos, basta abrir uma conta em uma corretora que ofereça bitcoins, como Binance, Coinbase, BityBank, Digitra.com, Foxbit, MB, Mynt e NovaDax

"Hoje em dia, tem uma série de maneiras que você pode comprar, até mesmo em fintechs como Nubank e Banco Inter, que hoje em dia permitem a compra de bitcoins dentro de suas plataformas", sugere. 

Futuro promissor

O futuro da criptoeconomia é promissor e disruptivo. Para Bernardo Srur, a crescente aceitação das criptomoedas por parte de instituições financeiras tradicionais e grandes corporações sugere um movimento em direção à legitimidade e à integração mais ampla no sistema econômico global.

O especialista diz ainda que as criptomoedas têm o potencial de transformar significativamente o sistema financeiro global, proporcionando maior acesso a serviços financeiros para pessoas não bancarizadas e simplificando transações internacionais.

Investir em criptomoedas pode ser lucrativo, mas também envolve riscos significativos. Por isso, antes de começar a investir, é aconselhável verificar a segurança da exchange e da carteira. 

Um dos mecanismos de segurança é ativar a autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível para proteger a conta de acessos não autorizados.

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Fonte: Redação Terra
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