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Decisão para alta do emprego deve ser tomada logo, diz Levy

Ministro da Fazenda defende medidas de ajuste como uma forma de o País criar mais empregos

22 fev 2015 - 09h07
(atualizado às 09h15)
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<p>Joaquim Levy, ministro da Fazenda</p>
Joaquim Levy, ministro da Fazenda
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu as medidas de ajuste econômico que têm sido introduzidas na administração federal como uma forma de o País voltar a criar mais empregos. Em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo, Levy disse que “as decisões que vão levar ao crescimento do emprego” devem começar “a ser tomadas logo”.

“As estatísticas mostram que só foram criados 150 mil empregos formais no ano passado. Portanto, temos de sinalizar mudanças rapidamente, para dar tempo de reverter, ainda este ano, essa tendência de estagnação”, afirmou o ministro.

De acordo com Levy, a diminuição de subsídios, incentivos fiscais e ajustes em benefícios previdenciários e trabalhistas não vão “fazer o País parar”.

Sucintamente, o ministro criticou a maneira que a política econômica vinha sendo conduzida no País, o que teria contribuído para a diminuição na criação de empregos. “Em 2014, o emprego desacelerou fortemente. Ficou claro que insistir nas políticas anticíclicas não estava dando certo. A incerteza fiscal começou a minas a vontade de investir e isso tinha de mudar. Estamos respondendo a essa realidade.”

Levy também disse que não vê ameaça ao cumprimento da meta fiscal deste ano, um dos pilares de sua gestão à frente do Ministério da Fazenda. “Não tenho dúvidas sobre isso. A presidente Dilma vem mostrando total comprometimento com o superávit de 1,2% do PIB [Produto Interno Bruto] para este ano. Há meios para chegarmos lá, sim.”

Fonte: Terra
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