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'Decisões de Trump são muito mais profundas e exigem cuidado', diz ex-ministra de Meio Ambiente

Izabella Teixeira afirmou que Brasil precisa atrair capital privado e 'dólares' de outros páises para financiar a transição energética

21 jan 2025 - 09h43
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DAVOS - A ex-ministra do Meio Ambiente e presidente do comitê global de sustentabilidade da Ambipar, Izabella Teixeira, disse que as decisões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são "muito mais profundas" e exigem "muito cuidado".

"As decisões do presidente dos EUA são muito mais profundas e têm de ser analisadas com cuidado", disse ela, durante painel na 'Brazil House, às margens do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), em Davos, na Suíça. Na segunda-feira, Trump anunciou a saída do País do Acordo de Paris.

Teixeira evidenciou a importância de o Brasil atrair investimentos externos dos Estados Unidos e também de outros países para desenvolver a agenda verde. "Para ser verde, muito se fala dos 50 tons de verde, mas, em um primeiro momento, o Brasil precisa do verde do dólar", disse.

Izabella Teixeira, ex-ministra de Meio Ambiente e presidente do comitê global de sustentabilidade da Ambipar
Izabella Teixeira, ex-ministra de Meio Ambiente e presidente do comitê global de sustentabilidade da Ambipar
Foto: JF Diorio/ Estadão / Estadão

Para a ex-ministra, também é necessária maior interlocução entre os setores público e privado para avançar em uma agenda de desenvolvimento sustentável. "O Brasil precisa pactuar politicamente no mercado internacional e nacional e não o fará sem o setor privado. É necessária uma nova relação entre setor público e o privado, tem de acabar a desconfiança. Precisa de uma nova equação. Esse é o desafio", avaliou.

Por fim, ela também defendeu uma nova agenda de natureza econômica e política passada a realização da COP 30, e alertou quanto aos riscos das eleições presidenciais de 2026. "Que essa agenda seja usada nas eleições como uma visão de país independente da visão ideológica ", finalizou Teixeira.

Estadão
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