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Definição da GM em São José deve demorar ao menos 20 dias

De acordo com sindicalista, negociação é difícil e empresa ainda precisa mostrar detalhes de sua proposta

23 jan 2019 - 10h51
(atualizado às 11h01)
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O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, um dos envolvidos nas negociações da GM para definir novos investimentos no Brasil, informou à primeira leva de trabalhadores sobre a proposta da empresa no começo da manhã desta quarta-feira (23). A ação foi uma das etapas iniciais de um processo que deverá levar no mínimo 20 dias, segundo o vice-presidente do sindicato, Renato Almeida.

Na última sexta-feira (18), como revelou o Terra, a empresa enviou a seus funcionários um comunicado em que dizia ser possível o encerramento das operações na América do Sul.

A circular assustou os trabalhadores. Nesta terça (22), a empresa se reuniu com representantes dos funcionários de São José dos Campos e São Caetano do Sul. Um dos sindicalistas presentes disse, após o encontro, que a empresa não estava blefando.

A fábrica da GM em São José dos Campos
A fábrica da GM em São José dos Campos
Foto: Roosevelt Cassio / Reuters

Para o sindicato de São José dos Campos, apresentou uma pauta com 28 reivindicações, incluindo diminuição do piso salarial, fim da estabilidade para trabalhadores lesionados no emprego e a liberação para terceirizar qualquer etapa da produção. Como esperado em casos de arrocho, a ideia não foi bem recebida no meio sindical.

De acordo com Renato Almeida, trata-se de uma negociação muito difícil. Ele se reunirá com os patrões no começo da tarde desta quarta, onde espera ouvir mais detalhes sobre o que a empresa quer. O sindicato tenta evitar demissões, por exemplo.

Além disso, há uma desconfiança dos empregados em relação à empresa. Um acerto para maiores investimentos na cidade fechado em 2013 teria sido descumprido pela GM.

Não foi colocada na mesa a possibilidade de a fábrica ser fechada. A empresa quer condicionar investimentos futuros ao novo acerto com os trabalhadores. A quantia a ser investida ainda é desconhecida.

No longo prazo, porém, a falta de novos investimentos deixaria subentendido uma decadência da planta fabril. “O clico dos carros [produzidos na fábrica] vai acabar”, explica Almeida.

Atualmente, São José dos Campos produz apenas dois modelos da GM, a S10 e o Trailblazer. São cerca 4.800 funcionários, ante algo próximo de 10.000 no fim da década passada.

Além das duas fábricas no Estado de São Paulo, a empresa tem outras duas plantas no Brasil. Uma em Joinville (SC) e outra em Gravatí (RS), onde é produzido o modelo de maior sucesso da marca na atualidade, Chevrolet Onix.

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Fonte: Redação Terra
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