Desemprego cai para 6,2% no 4º trimestre de 2013, diz IBGE
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua foi divulgada nesta quinta-feira e apontou queda em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano (6,9%) e ao quarto trimestre de 2012
A taxa média de desemprego do brasileiro caiu para 6,2% no quarto trimestre de 2013, de acordo com o último dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicícios sobre o mercado de trabalho nacional divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comparação com a terceiro semestre do mesmo ano (6,9%), o desemprego no País mostra queda de 0,7%, diferença idêntica se o parâmetro for o quarto trimestre de 2012. Em números absolutos, o Brasil tem hoje, neste dado mais recente, uma taxa de desocupação de 6 milhões de pessoas.
De acordo com o IBGE, o último trimestre do ano passado ainda representou uma taxa maior de desemprego na região nordeste (7,9%), enquanto que o sul do País tem a menor faixa de população desocupada ao atingir o patamar de 3,8%.
Para efeito comparativo, o total de desocupados em todo o ano passado foi de 7,1%, contra 7,4% de 2012. A exemplo dos levantamentos anteriores, os jovens seguem sendo a classe com mais número de desempregados: 13,1% entre os que têm 18 e 24 anos – fato observado entre as cinco regiões do Brasil. Entre a faixa de idade de 25 e 39 anos e 40 e 59, este índice fica em 6% e 3,2% respectivamente.
A Pnad do IBGE verificou ainda nesta pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, que a população ocupada no último trimestre de 2013 é composta por 69,6% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,2% por pessoas que trabalham por conta própria e 3% de trabalhadores familiares auxiliares. Além disso, neste mesmo período, 77% dos empregados do setor privado possuem carteira assinada, 1% a mais em relação ao 4o trimestre de 2012.
A Pnad Contínua do IBGE é mais abrangente que a Pesquisa Mensal de Emprego, por exemplo, que fechou o ano, por exemplo, com a taxa de desemprego em 4,3%. A PME, no entanto, investiga apenas a situação do emprego em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador).
A nova metodologia do IBGE, no entanto, registrada a cada três meses, investiga 211.344 domicílios distribuídos em cerca de 3.500 municípios, de todos os 26 Estados e Distrito Federal. Desta forma, com a diferenciação por grau de instrução, idade e sexo, a Pnad Contínua seguirá apresentando dados inéditos a nível nacional.
Na pesquisa, é considerado apto ao mercado de trabalho a população com 14 anos ou mais de idade.