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Desemprego cai para 7,1%, menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2014

A soma das remunerações de todos os trabalhadores do país chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica

28 jun 2024 - 09h37
(atualizado às 10h05)
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Foto: Rodrigo Félix Leal/AEN-PR

A taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória de queda, atingindo 7,1% no trimestre móvel terminado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 28. O valor é menor do que o esperado por analistas. A Reuters projetava que a taxa ficaria em 7,3% no período.

O número, segundo o IBGE, é o menor desde maio de 2014, quando foi registrado o mesmo percentual de brasileiros desempregados. Hoje, são 7,8 milhões de pessoas sem emprego, o menor número desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

Novamente, a população ocupada (101,3 milhões) foi recorde da série histórica iniciada em 2012. O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, crescendo 0,5 pontos percentuais em comparação o trimestre móvel imediatamente anterior e 1,2 pontos percentuais no ano.

Além disso, os contingentes de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões) também foram recordes da série histórica, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões). Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, analisa que “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”.

Rendimento dos trabalhadores cresce

O rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre e crescendo 5,6% na comparação anual. Com as altas do rendimento e da ocupação, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.

Segundo a coordenadora, “a massa de rendimentos tem se mantido em patamares elevados devido aos recordes da população ocupada”.

Fonte: Redação Terra
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