Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Diário Oficial publica revogação de trecho polêmico de MP

Após críticas, Bolsonaro voltou atrás e vetou parte que permitia a suspensão de salário por quatro meses

23 mar 2020 - 23h35
(atualizado em 24/3/2020 às 07h26)
Compartilhar
Exibir comentários

O "Diário Oficial da União" publicou na noite de segunda-feira, 23, em edição extra, a revogação de dispositivo de uma medida provisória, que previa a suspensão dos contratos de trabalho por quatro meses sem que houvesse uma compensação definida aos trabalhadores.

Medida foi duramente criticada por líderes de diferentes partidos, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Medida foi duramente criticada por líderes de diferentes partidos, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Foto: Agência Senado / Estadão Conteúdo

Uma primeira MP publicada na noite de domingo, 22, dizia que, na negociação para a suspensão do contrato, o empregador poderia conceder ao empregado ajuda compensatória mensal "com valor definido livremente entre empregado e empregador". Partidos políticos ameaçaram ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a MP, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem dialogado com a equipe econômica sobre as medidas, classificou o texto de "capenga".

O barulho foi tanto que o presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter dizer que o dispositivo seria revogado depois que a hashtag #BolsonaroGenocida chegou aos trending topics. O presidente é profundamente sensível aos movimentos das redes.

Mais cedo, nesta segunda-feira, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou que Bolsonaro decidiu revogar o trecho em razão da "má interpretação" sobre o tema.

Ao Estado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que houve um "mal entendido" e que Bolsonaro ligou para ele com a orientação: "Tira, porque estou apanhando muito". Segundo Guedes, a medida não estava redonda e faltou colocar a complementação ao salário, que poderá ser de 25% da remuneração original ou até um terço para empregados dos setores mais atingidos, como bares, restaurantes e hotelaria.

Veja também:

Presidente Bolsonaro fala com sobre atitudes do país para combater COVID-19:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade