Dilma nega que Brics tenha planos de aceitar novos membros
Nos últimos dias, houve diversas conjecturas sobre a possível ampliação do número de membros do grupo, que reúne as maiores economias emergentes do mundo
A presidente Dilma Rousseff negou nesta sexta-feira que os países do chamado Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) tenham planos para discutir a entrada de novos membros durante a cúpula que será realizada na próxima semana.
"Isso não está em discussão neste momento", declarou a presidente em um encontro com jornalistas estrangeiros, entre eles a agência EFE, realizado no Palácio da Alvorada em Brasília.
Nos últimos dias, houve diversas conjecturas sobre a possível ampliação do número de membros do grupo, que reúne as maiores economias emergentes do mundo, e foi cogitada a inclusão da Argentina.
No entanto, Dilma descartou que esse assunto vai ser tratado na cúpula que será realizada na próxima terça-feira em Fortaleza.
A Argentina vai participar, um dia depois da cúpula, em Brasília, de uma reunião dos líderes dos Brics com os presidentes dos países sul-americanos.
A presidente explicou que essa reunião se trata de uma iniciativa similar à adotada no ano passado pelo presidente sul-africano, Jacob Zuma, que como anfitrião da cúpula anual dos Brics organizou um encontro com os chefes de Estado e de governo africanos.
Dilma confirmou, além disso, que durante a reunião em Fortaleza será criado o banco de desenvolvimento dos Brics e que será formalizado um fundo de reservas constituído pelos membros do grupo e dotado com US$ 100 bilhões.
"Há um ano e meio queríamos essas duas coisas: o novo banco de desenvolvimento dos Brics e o acordo de reservas" e ambos "nascerão nesta cúpula", declarou.