Arcabouço fiscal pareceu "bastante razoável", diz presidente do Banco Central
Roberto Campos Neto acrescentou, no entanto, que ainda não olhou os "detalhes" das novas regras fiscais
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira, 30, que ainda não olhou os "detalhes" do novo arcabouço fiscal, divulgado nesta manhã no Ministério da Fazenda.
Segundo Campos Neto, quando o BC tomou conhecimento das regras gerais da nova regra fiscal, ainda antes de o governo fixar os seus parâmetros, o arcabouço pareceu "bastante razoável", mas ele frisou que isso já tem algum tempo.
Campos Neto afirmou que o importante para o Comitê de Política Monetária (Copom) é como o colegiado vai incorporar o arcabouço em suas projeções. Campos Neto afirmou que o arcabouço entra como um fator nas decisões de política monetária. "Neste momento, não temos nada a declarar sobre o arcabouço; precisamos analisar", completou.
A proposta do governo para o novo arcabouço fiscal terá uma trava para impedir que os gastos federais cresçam mais do que a arrecadação, mas contará também com um limite mínimo para a evolução das despesas, de acordo com documento divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, em regra que contará com metas flexíveis para o resultado primário.