Minha Casa Minha Vida terá 'desconto' de até R$ 170 mil; veja benefícios de cada faixa
Veja as regras da nova versão do programa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; subsídio será para famílias que ganham até R$ 4,4 mil
BRASÍLIA - Uma portaria publicada nesta quinta-feira, 13, no Diário Oficial da União estabeleceu os limites para os subsídios, espécie de desconto pago com recursos públicos, para cada moradia do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) e estabeleceu como meta o atendimento a pelo menos 2 milhões de famílias até 2026.
O documento define como "teto" os valores de R$ 170 mil para subsídio de novas unidades habitacionais e locação social em áreas urbanas, R$ 75 mil para unidades novas em áreas rurais, e R$ 40 mil para melhorias das habitações em áreas rurais.
O ato regulamenta ainda que a concessão de subsídio público com recursos orçamentários da União ficará limitada ao atendimento de famílias enquadradas nas Faixas 1 e 2, tanto da modalidade urbana quanto da rural, descritas na medida provisória.
* A Faixa Urbano 1 foca renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
* A Faixa Urbano 2, renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 até R$ 4.400;
* A Faixa Rural 1 contempla famílias com renda bruta familiar anual até R$ 31.680
* A Faixa Rural 2, famílias com renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800.
Sobre o desempenho do MCMV, a portaria reafirma que o programa tem como meta promover o atendimento de dois milhões de famílias até 31 de dezembro de 2026, "respeitadas as disponibilidades orçamentárias e financeiras dos recursos destinados às linhas de atendimento subsidiadas e financiadas".
"Para cômputo da meta, serão considerados os benefícios habitacionais lastreadas pelos recursos do programa, concedidos a famílias residentes em áreas urbanas com renda bruta familiar mensal de até R$ 8.000,00 e a famílias residentes em áreas rurais com renda bruta familiar anual de até R$ 96.000,00?, esclarece a portaria."
A meta será distribuída de acordo com as necessidades habitacionais das regiões geográficas do País e com outros indicadores oficiais disponíveis, admitido o seu remanejamento conforme a existência de demanda qualificada", acrescenta.
A portaria cita que outros atos do Ministério das Cidades regulamentarão valores inferiores de subvenção econômica, conforme características regionais e populacionais, além de componentes da operação abrangidos pela subvenção econômica e da isenção ou participação financeira da família beneficiária. Também define que, até a edição de atos relativos às remunerações do gestor operacional e dos agentes financeiros, serão aplicadas resoluções e portarias já vigentes sobre o assunto.
