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Petróleo cai após dados econômicos mais fracos do que o esperado na China

16 mai 2023 - 19h07
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Os contratos futuros de petróleo caíram nesta terça-feira, com dados econômicos mais fracos do que o esperado na China e dados econômicos nos Estados Unidos compensando uma previsão de maior demanda global da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

Bombas extratoras de petróleo no campo de Ashalchinskoye, propriedade da empresa russa Tatneft, perto de Almetyevsk, na Rússia
27/7/2017 REUTERS/Sergei Karpukhin/Arquivo
Bombas extratoras de petróleo no campo de Ashalchinskoye, propriedade da empresa russa Tatneft, perto de Almetyevsk, na Rússia 27/7/2017 REUTERS/Sergei Karpukhin/Arquivo
Foto: Reuters

O petróleo Brent caiu 0,32 dólar para 74,91 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) caiu 0,25 dólar para 70,86 dólares.

Ambos os contratos de referência subiram mais de 1% na segunda-feira, revertendo uma sequência de três quedas consecutivas.

Pesando sobre os preços nesta terça-feira, os dados chineses mostraram que a produção industrial e o crescimento das vendas no varejo ficaram abaixo das previsões em abril, sugerindo que a segunda maior economia do mundo perdeu força no início do segundo trimestre.

No entanto, um aumento de 18,9% em relação ao ano anterior no refino de petróleo da China em abril, para o segundo nível mais alto já registrado, ajudou a manter um piso sob os preços do petróleo.

"Tem havido muita preocupação com os números industriais da China, mas se você olhar para os números reais de demanda ou operações de refinaria, eles estão batendo à porta para quebrar recordes", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

Dados dos EUA mostraram que as vendas no varejo aumentaram menos do que o esperado em abril, indicando que os consumidores estão sentindo o aperto dos preços e taxas de juros em alta.

O presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin, disse nesta terça-feira que está "confortável" em aumentar ainda mais as taxas de juros, se isso for necessário para reduzir a inflação.

A IEA elevou sua previsão para a demanda global de petróleo este ano em 200.000 bpd, para um recorde de 102 milhões de bpd. A agência disse que a recuperação da China após o fim das restrições contra a Covid-19 superou as expectativas, com a demanda atingindo um recorde de 16 milhões de bpd em março.

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