Quem é Bernard Arnault, o novo nome no topo da lista dos mais ricos do mundo da Forbes de 2023
Francês, dono da LVMH, desbancou Elon Musk do posto de homem mais rico do mundo
Bernard Arnault desbancou Elon Musk e é o homem mais rico do mundo em 2023, segundo a lista de bilionários da Forbes. O francês é presidente-executivo do maior grupo de artigos de luxo, a Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), que reúne as grifes Louis Vuitton, Christian Dior, Tiffany, Sephora, Givenchy e Marc Jacobs, entre mais de 70 marcas.
No ano passado, a receita, lucros e ações do conglomerado atingiram recordes, somando US$ 53 bilhões (R$ 268 bilhões) à fortuna de Arnault nos últimos 12 meses, o maior ganho entre os bilionários no período, segundo a Forbes. Com isso, sua fortuna atual é de US$ 211 bilhões (R$ 1,06 trilhão). Musk, por sua vez, possui US$ 31 bilhões (R$ 157 bilhões), segundo cálculos da publicação.
Em fevereiro de 2022, Musk já havia perdido o posto para Arnault no ranking em tempo real da Forbes. Na época, o francês, no topo da lista, tinha fortuna de US$ 213,3 bilhões, segundo estimativa de 2 de fevereiro. Musk aparecia em segundo, com uma fortuna estimada em US$ 183,5 bilhões.
O engenheiro de 74 anos está no controle do grupo há quase 30 anos. Desde 1989, as receitas do conglomerado cresceram de US$ 4 bilhões para US$ 86 bilhões (R$ 435 bilhões) no ano passado, como divulgado pela Forbes. No ano passado, as ações da LVMH cresceram 35%.
Histórico
Arnault se formou em engenharia na École Polytechnique em Paris. Em 1971, assumiu o controle da construtora de seu pai, a Ferret-Savinel. Mais tarde, a empresa trocou o nome para Férinel Inc. e passou a focar no setor imobiliário na França e depois nos Estados Unidos, onde ele se estabeleceu por alguns anos.
Em 1984, já de volta à França, Arnault adquiriu a Financière Agache-Willot, da marca Christian Dior e da loja de departamentos Le Bon Marché.
Em 1989, o empresário foi chamado pelo grupo LVMH para contrariar uma oferta pública de aquisição do banco Lazard. No mesmo ano, ele se tornou o acionista majoritário do grupo, que passou a reunir grandes marcas do luxo como Guerlain, Kenzo e Givenchy.