Saiba o valor da fortuna da família Richthofen
Suzane, que foi solta na tarde desta quarta-feira, 11, foi condenada por mandar matar os pais
Conhecida por ter matado os pais em 2002, Suzane von Richthofen, foi solta na tarde desta quarta-feira, 11, após ter tido sua pena progredida para o regime aberto pela Justiça. Ela cumpre sua pena desde 2002.
Vinda de uma família classe média alta, Suzane teve um pai engenheiro da Engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) e a mãe era psiquiatra de pacientes de classe alta. Com isso, eles acumulavam uma fortuna milionária.
A herança da família von Richthofen, que estava avaliada em R$ 11 milhões, ficou submetida à análise da justiça e, após determinação, acabou ficando com Andreas von Richthofen, irmã de Suzane, que foi classificada como indigna de receber o patrimônio. A decisão foi oficializada em 2015.
"Saidinha" temporária
Suzane recebeu o direito de "saidinha" temporária de sete dias por apresentar bom comportamento. Ela deixou na terça-feira (13) a penitenciária e deve retornar na próxima segunda-feira (19) até às 14h.
De acordo com a SAP, o benefício é concedido aos presos que apresentam um bom comportamento, tenham cumprido uma parte da pena e estão em regime semiaberto.
Essa é a terceira saída temporária de Suzane neste ano. A primeira foi concedida em março e outra em junho, em ambas contemplada com o benefício.
Além disso, mesmo condenada por ter matado os pais, Suzane tem deixado a penitenciária para usufruir do benefício de saída dos presos no dia das mães e pais.
Relembre o caso
Suzane von Richthofen namorava Daniel Cravinhos, mas o namoro não tinha o apoio das famílias, muito menos dos pais de Suzane, que chegaram até a proibir o relacionamento dos dois. Diante disso, Suzane, Daniel e Cristian (irmão de Daniel) criaram um plano para simular um latrocínio e assassinar o casal Richthofen.
No dia 31 de outubro de 2002, Suzane permitiu com que os irmãos Cravinhos entrassem na mansão da família, localizada no Brooklin, em São Paulo, e no segundo andar do imóvel, mataram Manfred e Marísia com marretadas na cabeça.
Em 2006, após 65 horas de Júri, Suzane e os irmãos Christian e Daniel foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Daniel e Suzane foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão e Christian a 38 anos e seis meses.
Em 2013, os irmãos Cravinhos receberam o benefício para progressão do regime, que passou a ser semiaberto.