Ânima (ANIM3) aumenta prejuízo no segundo trimestre, para R$ 50,2 milhões
A Ânima Educação (ANIM3) apresentou, no segundo trimestre de 2023, prejuízo líquido de R$ 50,2 milhões, superando as perdas de R$ 24,0 milhões reportadas no mesmo período de 2022. Assim, a companhia aumentou o resultado negativo em 109,5%.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Ânima veio em R$ 278,7 milhões, 2,2% superior ao segundo trimestre de 2022, com margem Ebitda ajustada de 29,9%, estável sobre o mesmo período.
A receita líquida da Ânima foi de R$ 932,4 milhões, 2,4% superior na comparação anual.
A geração de caixa operacional da Ânima no segundo trimestre deste ano terminou em R$ 253,3 milhões, alta de 1,0% ano contra ano, enquanto a geração de caixa livre da companhia totalizou R$ 136,1 milhões, ante R$ 30,7 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.
"No 2T23 tivemos aumento de R$ 92 milhões na dívida líquida. O aumento do EBITDA ex-IRFS16 dos últimos 12 meses para R$ 777 milhões compensou o aumento de dívida, mantendo a nossa alavancagem estável em 3,9x", pontuou a Ânima.
No primeiro semestre deste ano, a base de alunos total da Ânima cresceu 3,8% no ano, para 409.929 alunos.
A captação na graduação cresceu 16,3%, para 127.896 alunos. "O desempenho reflete melhora da integração em relação ao ano passado e os esforços de maiores investimentos em marketing e financiamentos para combater os desafios do ambiente macro", disse.
Já a evasão da graduação presencial teve aumento de 2,2 pontos percentuais, para 16,2%.
"Apesar do ambiente macro desafiador, já se percebem melhores resultados adiante. O 2T23 trouxe indicações relevantes, os aluguéis seguem em patamar estável, bem abaixo do ano passado, e seguimos com a gradual, mas relevante, redução de despesas de pessoal em áreas administrativas ao longo do 2T23, que já nos permite perceber tendência de menor patamar de pessoal no G&A e Corporativo do Ânima Core e Ensino Digital já para o próximo trimestre", informou a companhia.