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Cachês de MC Guimê no BBB são penhorados por causa de dívidas

Há quatro processos em andamento no site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo

22 fev 2023 - 16h34
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Foto: Divulgação

Os cachês e prêmios de MC Guimê no BBB 23 estão penhorados. A dívida do artista em processos ativos na Justiça pode chegar a R$ 3,1 milhões, segundo apurado pelo canal Splash, do UOL.

Segundo o site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo, existem quatro processos em andamento conta MC Guimê. Acompanhe quais são:

1. Imóvel em Alphaville

Esse é o processo com valores mais altos: dois empresários cobram uma dívida de R$ 2,9 milhões do cantor. A dívida refere-se a um imóvel de luxo comprado em 2016 por MC Guimê, em Alphaville-SP.

O cantor deixou de pagar R$ 777 mil do acordo e seus credores entraram na Justiça pedindo rescisão do contrato e indenização por fruição — um tipo de “aluguel” pelo tempo em que ele ficou no imóvel.

Guimê admitiu na Justiça que deixou de arcar com as parcelas finais do contrato, mas informou que os proprietários não entregaram o imóvel com as reformas combinadas entre eles.

2. Cartão de crédito

Essa é uma ação promovida pelo banco Bradesco por uma dívida de cartão de crédito de 2018, cujo valor inicial era R$ 74,8 mil ― hoje o valor chega a R$ 126,7 mil.

A defesa de Guimê pediu a impugnação dos cálculos em novembro de 2022, mas a ação da execução permanece ativa. Vale lembrar que o cantor foi derrotado na Justiça em 2020 por causa desse caso.

3. Indenização para fã

Em 2014, um fã tentou tirar uma foto com MC Guimê em um show em Agudos-SP e tomou um soco do segurança do cantor. O fã entrou na Justiça e pediu R$ 37,4 mil de indenização, mas o TJ-SP reduziu o valor para R$ 10 mil em decisão divulgada em outubro de 2022.

No processo, a defesa de Guimê argumenta que o segurança não foi contratado pelo cantor, e sim pela produtora do show. O juiz do TJ-SP rejeitou o argumento.

O Hotel Estância Bonanza, onde foi realizado o show, também foi processado pelo fã e foi condenado a pagar R$ 2 mil em primeira instância.

4. Transportadora 

Em 2019, uma transportadora de turismo entrou com uma ação contra MC Guimê cobrando R$ 118,5 mil por serviços prestados. Nessa mesma ação, também foram processadas as produtoras Máxima e Trankilandia Records.

Em novembro de 2022, saiu a sentença e a Trankilandia foi condenada a pagar R$ 53 mil. A defesa alega que Guimê não tem relação com o acordo feito com a transportadora e esse argumento foi aceito pelo juiz.

Porém, a transportadora recorreu e o caso será reavaliado em segunda instância.

Redação Dinheiro em Dia
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