Conheça o NFT ‘da quebrada’, que financiará a formação de alunos

A startup de educação Mais1Code, negócio de impacto social, e a Crew Labs, startup de desenvolvimento em Web3, lançam juntos uma coleção de tokens não fungíveis (NFT) criada com a colaboração de jovens das comunidades. 

A coleção, chamada  "Space Backpackers Crew", pretende retratar as principais características da quebrada através da representação de diferentes tribos das periferias do Brasil. 

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Para o sócio-fundador da Mais1Code, Diogo Bezerra, o objetivo é usar todo o lucro das vendas na formação exclusiva de turmas em Web3, tecnologia que está em alta e por isso demanda mão de obra capacitada, sendo que 50% do valor dos NFTs terá essa destinação. 

De acordo com Bezerra, a ideia de inserir jovens de baixa renda no universo do token não fungível surgiu ao entender a necessidade de estarem atentos às oportunidades tecnológicas para os estudantes.  

“Os NFTs estão em alta, isso é um fato, mas até então, essa realidade estava distante dos nossos alunos aqui da Mais1Code. E por que não podemos estar envolvidos nas últimas tendências do mercado de tecnologia? Nós podemos!”, afirmou o empresário, que foi criado no Jardim Pantanal, na zona Leste de São Paulo. 

Qualificação que prepara os jovens

Para o co-fundador da Crew Labs, Jonathan Cristovão, a qualificação torna os jovens preparados para o mercado que não é só brasileiro: “Quando falamos de desenvolvedores que constroem soluções Web3, estamos falando de uma demanda multiplicada por 10. É um mundo de oportunidades para esses jovens, que além de capacitados para trabalhar como programadores, vão ser estrategicamente posicionados para desenvolver o que chamamos de “a nova internet”, explica.

Ao adquirir uma NFT da coleção, o comprador também vai poder fazer parte de um programa exclusivo com mentorias e palestras exclusivas com profissionais do mercado cripto. A coleção já possui 2202 NFTs disponíveis para compra no marketplace Open Sea, com o lançamento de mais 250 artes (NFTs) ainda em agosto. 

É possível encontrá-las no site oficial. Os tokens devem ser pagos na criptomoeda Ethereum (ETH) e os preços anunciados no site vão de 0,002 ETH (aproximadamente R$ 20,00 , na cotação atual) até 0,8 ETH (aproximadamente R$ 7.700,00). 

“A nossa expectativa, enquanto um movimento que ensina programação de graça, é chamar a atenção de outras instituições e mostrar que esses jovens são capazes de entrar no mundo tech, inclusive no mundo da Web3 e contribuir com essa revolução. Mas, para isso, precisamos que essas empresas invistam na formação dos alunos e, mais do que isso, que as pessoas apoiem essa transformação digital”, concluiu Bezerra.