Fintechs aumentam oferta de cripto e facilitam investimento

Clientes das fintechs agora podem investir em criptoativos sem precisar de uma conta em corretora específica de cripto

23 jul 2022 - 06h00

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Empresas de tecnologia financeira estão aumentando a oferta de criptomoedas para seus clientes, tornando mais fácil o caminho para o investidor que não quer abrir uma conta em uma corretora específica de cripto.

A 99Pay amplia, este mês, para cinco as opções de criptoativos disponíveis aos seus clientes, e passa a oferecer Ethereum, USDC, Solana e Mana, além do Bitcoin já disponível desde outubro de 2021.

Já o Nubank começou a oferecer, a partir de maio, o investimento em Bitcoin e Ethereum em seu aplicativo. O C6 Bank não tem opções diretas de investimento em cripto, mas tem opções por meio de fundos e ETFs desde maio de 2021.

Opções de investimento em cripto começam em R$ 1

A compra e venda de criptomoedas foi disponibilizada no mercado de carteiras digitais pela 99Pay, em outubro de 2021. De acordo com a empresa, os usuários vêm aderindo a essa forma de investimento e, neste semestre, o número de usuários que compraram Bitcoin na carteira aumentou em 72%.

“As transações em cripto na 99Pay têm como objetivo apresentar esse universo com a possibilidade de investimento em pequenas quantias. Queremos incentivar o usuário, quebrando barreiras com mecanismos simples e intuitivos como os da 99Pay“, explica César Trevisan, Head de Criptoativos na 99Pay.

A empresa anuncia ainda que, até o fim de agosto, o valor inicial para investimento em qualquer moeda digital da carteira será de apenas R$ 1,00, sem cobrança de taxas.

O Nubank já oferece investimento em Bitcoin e Ethereum, a partir de R$ 1,00, o que começou a ser oferecido aos clientes entre maio e junho. Antes disso, os clientes da NuInvest podiam ter acesso a criptomoedas por meio de ETFs e fundos, o que agora pode ser feito diretamente no app do Nubank. A empresa pretende ainda aumentar a oferta de criptomoedas no futuro, e diz que fará frequentemente um trabalho de curadoria para isso.

"Não existem dúvidas que as criptomoedas são uma tendência crescente na América Latina. Temos acompanhado o mercado de perto e acreditamos que existe um potencial transformacional na região", explicou David Velez, CEO e fundador do Nubank, que afirmou também que o banco quer democratizar o acesso a esse novo segmento.

No C6, a forma de investir em cripto é via fundos e ETFs. Os fundos disponíveis na plaftorma são: Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index FIC FIM, que aloca 20% dos recursos em criptoativos, e o Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM, que aloca 40% dos recursos em criptomoedas, além disso o banco conta com de oito opções de ETFs.