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Franquia de idiomas dobra na pandemia com ensino online

Estudo mostra consolidação dos formatos online e híbrido, e setor teve crescimento em 2022

9 jul 2022 - 10h18
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Foto: Adobe Stock

Após serem diretamente impactadas pelas medidas de distanciamento com a pandemia de Covid-19, em 2020, as franquias do segmento de serviços educacionais extraíram lições e oportunidades de negócios, como a consolidação da oferta de ensino híbrido ou online. Com isso, algumas redes conseguiram inclusive crescer na pandemia. 

Um exemplo é a rede KNN, que encerrou 2021 com faturamento recorde de R$ 1 bilhão, o que representou crescimento de 45% em relação ao ano anterior, e dobrou o número de unidades: “Na pandemia, nós desenvolvemos uma plataforma onde levamos a nossa aula presencial na casa dos alunos. Isso que nos manteve. Não fechamos nenhuma escola durante a pandemia, pelo contrário, dobramos o tamanho da empresa”, afirmou Reginaldo Boeira, fundador e CEO da KNN. 

De acordo com o estudo Diagnóstico Setorial das Redes de Educação, feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), 88,9% das redes pesquisadas afirmaram terem aumentado os recursos de ferramentas tecnológicas, o que foi necessário para implementar o ensino à distância para quem ainda não tinha ou melhorar a estrutura para atender mais alunos. Dos pesquisados, 79,2% das marcas ministram cursos no formato online. 

Franquia de idiomas dobra na pandemia com ensino online:

Segundo Sylvia Barros, coordenadora da Comissão de Educação da ABF, um dos efeitos muito importantes para o segmento foi as pessoas demonstrarem ter mais confiança no ensino remoto: “Hoje as pessoas veem que sim, funciona. Principalmente o ensino de idiomas, tecnologia e alguns cursos profissionalizantes, não só funciona, como você consegue acessar alunos que, se não fosse dessa forma, não fariam. Assim, as redes levam a educação para mais pessoas”, observa.

O levantamento da ABF indicou também que, em 2022, houve um aumento do número de matrículas de forma geral, em comparação com 2020 e 2021, e algumas redes informaram que estão chegando ao número de faturamento de 2019, relatou Barros. De acordo com a executiva, muitas redes de educação estão se recuperando dos impactos da pandemia, e devem ter crescimento em relação a 2019 apenas em 2023. 

Setor educacional cresceu no primeiro tri de 22

O setor educacional cresceu 8,8% em faturamento no 1° trimestre de 2022, frente a igual período no ano passado, apontou outra pesquisa da ABF, a Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor de franquias. Investir em uma franquia educacional pode ser acessível. Com modelos de microfranquias é possível abrir uma escola de uma marca conhecida com investimento a partir de R$ 30 mil; veja opções: 

Foto: Divulgação

• KNN Idiomas ― As franquias da KNN custam a partir de R$ 60 mil para cidades com até 10 mil habitantes. Já em cidades maiores, o investimento fica entre R$ 300 mil e R$ 400 mil. 

Foto: Divulgação

• Yes! Idiomas ― Com 173 franquias em pleno funcionamento e presença em mais de 16 estados, a Yes! Idiomas lançou recentemente seu primeiro modelo de microfranquia, com investimento inicial a partir de R$ 30 mil. “Esse é um ótimo modelo de entrada para aqueles que estão investindo pela 1ª vez no sistema de franchising ou para quem que já possui uma escola e quer potencializar o seu faturamento oferecendo um serviço com a chancela da nossa marca”, explica Clodoaldo Nascimento, CEO da rede de ensino de idiomas. Além desse, a rede trabalha com outros três formatos - soft, light e premium.

Foto: Divulgação

• Kumon ― O Kumon, maior franquia de educação do país, está no Brasil há 45 anos e, atualmente, conta com mais de 1.500 unidades em 550 cidades. O modelo de negócio da marca que se enquadra na categoria de microfranquia tem um investimento inicial de R$ 50 mil. “A consciência de que a educação é a chave para o sucesso está cada vez mais latente na sociedade, e é isso que faz com o que o Kumon siga seu plano de crescimento no Brasil, um país que possui grandes oportunidades, principalmente no empreendedorismo focada no desenvolvimento educacional”, declarou Julio Segala, Vice-Presidente Executivo do Kumon América do Sul.

Redação Dinheiro em Dia
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