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Israel declara guerra após ataque do Hamas

7 out 2023 - 14h04
(atualizado às 14h10)
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A nação de Israel entrou em estado de guerra nesse sábado (7) logo após o Hamas realizar um ataque surpresa em grande escala - considerada uma das maiores ofensivas contra a nação judaica nos últimos anos.

Conforme informações da Reuters, foram ao menos 70 mortes de cidadãos de Israel, e o número de vítimas ainda pode aumentar, segundo autoridades.

Em uma retaliação de Tel Aviv, cerca de 200 palestinos foram mortos.

O primeiro ministro, Benjamin Netanyahu, declarou que a Palestina "pagará um preço sem precedentes" pela ofensiva.

"Desde esta manhã, o Estado de Israel está em guerra. O nosso objetivo prioritário é expulsar as forças hostis que se infiltraram no nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade das comunidades que foram atacadas", disse o primeiro ministro em postagem nas suas redes sociais.

"O segundo objetivo, ao mesmo tempo, é cobrar um preço imenso ao inimigo, também dentro da Faixa de Gaza. O terceiro objetivo é reforçar outras frentes para que ninguém se junte a esta guerra por engano. Estamos em guerra. Na guerra, é preciso ter equilíbrio. Apelo a todos os cidadãos de Israel para que se unam para alcançar o nosso objetivo mais elevado - a vitória na guerra", completou.

O Hamas havia lançado 2500 foguetes contra o centro e o sul de Israel na sua incursão, além de dezenas de terroristas que invadiram a fronteira atacando civis.

O chefe da polícia de Israel disse à AFP que houve "21 cenas ativas" no sul de Israel, indicando a extensão do ataque.

"Temos que olhar para o fato que estão completando 50 anos da guerra do Yom Kippur. É a guerra em que Israel foi pego surpresa por ataques de Síria, Egito, em uma época festiva. Essa memória voltou", disse Leonardo Trevisan, Professor de Relações Internacionais da ESPM, a CNN.

"O tom que ele [Netanyahu] fala é de guerra. Não é o tom de uma operação, de uma incursão. Ele está falando em guerra. Temos que colocar em um contexto mais amplo - há uma crise forte na Cisjordânia, apesar de isso ser muito constante, com 200 mortes de palestinos e 35 mortos de Israel nos últimos quatro meses", completou.

Suno
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