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Black Friday: recomendações para quem quer comprar com segurança

Especialista em negócios digitais explica como os consumidores podem se proteger de fraudes e golpes comuns

8 nov 2022 - 16h07
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Este ano não faltam motivos para ir às compras na Black Friday, não é mesmo? Isso porque, além do Natal, ainda temos a Copa do Mundo, e é claro que muitas pessoas vão querer garantir uma TV novinha ou a camisa da seleção para torcer pelo Brasil no maior estilo e conforto.

Contudo, também é nesse período que o número de fraudes e golpes financeiros costumam aumentar, sobretudo, no comércio online. Por isso, é fundamental que você saiba se proteger dessas ofertas mal intencionadas e se atentar a preços que realmente valem a pena para o seu bolso.

Pensando nisso, conversamos com a especialista em novos negócios, Aline Bak, que elencou oito dicas para que você possa realizar suas compras na Black Friday com mais segurança. Confira:

1. Fique de olho no preço dos produtos

Se você costuma realizar compras na Black Friday, é possível que já tenha em mãos aquela listinha de produtos desejada, não é? Mas, para saber se as ofertas da data são realmente valiosas, é necessário entender qual era o preço oferecido antes dessa temporada.

Muitos lojistas costumam entrar no mês de novembro com preços cheios de produtos ou até mesmo superfaturados. Assim, na Black Friday, eles podem oferecer um "desconto alto" e o consumidor comprar aquele produto pelo preço normal.

Para a especialista, é necessário ficar atento a esse histórico de preços. "Se o consumidor tiver um histórico de preços dos produtos que ele está interessado, ficará fácil saber se a oferta é real e se vale a pena comprar", explica Aline.

Evite fazer suas compras de Black Friday em sites duvidosos – Foto: Shutterstock
Evite fazer suas compras de Black Friday em sites duvidosos – Foto: Shutterstock
Foto: Finanças e Empreendedorismo

2. Compre em sites já conhecidos!

Também durante o período de Black Friday, é comum que surjam sites desconhecidos que oferecem "preços milagrosos" e muito abaixo daquilo que é oferecido no mercado. 

Nesse sentido, é importante dar atenção a ofertas realizadas por e-commerces tradicionais e reconhecidos. "A idoneidade dos sites de e-commerce é o melhor antídoto para não se cair em ciladas", ressalta Aline. "Por isso, dê preferência aos sites e marketplaces já bem conhecidos, para não se arriscar".

3. Fuja de sites duvidosos

Sites mal intencionados sempre vão tentar conquistar seus consumidores pelo preço. Então é importante analisar sempre se aquele site realmente efetua as entregas, se ele não possui reclamações e se os produtos são autênticos

Para a especialista, uma alternativa é checar em sites de denúncia, que avaliam a reputação de um negócio. "Caso surja alguma promoção muito boa de um e-commerce que você nunca ouviu falar mas que parece ser ok, pesquise aquele site. Confira se não há queixas sobre aquela empresa no Reclame Aqui, Procon ou denúncias no Google, de modo geral", diz Aline.

4. Desconfie sempre dos valores

Este ano as ofertas de Black Friday podem não surpreender aqueles consumidores que esperam por preços a níveis anteriores a pandemia. E isso se deve a fatores como a inflação, por exemplo.

Nesse sentido, é importante que nas compras de Black Friday, você desconfie sempre dos preços que destoam dos concorrentes. "Todos os players enfrentam uma cadeia de custos similar, então, quando o preço é muito baixo, fique atento porque pode ser golpe", reforça Aline. 

Informe-se sobre a reputação do vendedor antes de efetuar a compra – Foto: Shutterstock
Informe-se sobre a reputação do vendedor antes de efetuar a compra – Foto: Shutterstock
Foto: Finanças e Empreendedorismo

5. Priorize o cartão de crédito virtual

Por ser uma temporada repleta de pessoas mal intencionadas, é importante ter sempre alguns protocolos de segurança a fim de proteger seus dados. Por isso, a especialista recomenda que os consumidores utilizem o cartão de crédito virtual.

"A prática não vai impedir que se caia em falsas promoções, mas pelo menos o consumidor irá se prevenir contra o ataque de golpistas", enfatiza. "E sempre que suspeitar que algo está errado, comunique imediatamente seu banco; após análise, algumas vezes, a compra pode ser cancelada", explica.

6. Atente-se a reputação dos vendedores

Atualmente, grandes empresas possibilitam que pequenos vendedores utilizem sua plataforma a fim de alcançar mais pessoas, modelo conhecido como marketplace.

Por isso, a recomendação de Aline Bak é: fazer o negócio apenas quando existir indicação de boa pontuação na plataforma, o que está normalmente associado ao número de estrelinhas. "Fazendo assim, o consumidor evita problemas", explica. "E até mesmo se a compra atrasar, quando se trata de uma plataforma de e-commerce confiável, é mais fácil receber o dinheiro de volta", diz Aline.

7. Esteja alerta sobre a política de entregas

Muitos vendedores utilizam o período de Black Friday para vender produtos que só são feitos sob demanda. E para isso, possuem respaldo na política de entregas e deixam isso implícito na descrição do produto.

Mas, tem vendedores que não descrevem isso no artigo e sim na política de entregas. Então, confira essa informação antes de fazer a compra. Afinal, essa demora na entrega pode frustrar as compras de Black Friday do consumidor. 

"É fundamental verificar quantos dias o produto irá demorar e outros detalhes nas políticas de entrega de cada site", diz.

8. Documente o seu processo de compras

Para se prevenir de golpes nas compras de Black Friday, é importante documentar todo o seu processo de compras, principalmente se for online. Dessa forma, guarde e-mails, faça prints da oferta e outras informações relevantes

"Fazendo isso, o consumidor conseguirá comprovar qualquer fraude e abrir um processo contra aquela empresa, se isso for necessário", explica.

Finanças e Empreendedorismo
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