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Escritório coletivo é opção barata para começar um negócio

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Até pouco tempo atrás, o único caminho para montar a sede de uma empresa era comprar ou alugar um escritório próprio, mas uma nova tendência vem mudando isso: o coworking, modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de um mesmo espaço por empresas de diferentes ramos.

O consultor do Sebrae de São Paulo, Haroldo Eiji Matsumoto, acredita que o coworking pode ser uma opção vantajosa para quem está começando ou é freelancer. “Funciona bem com empresa que trabalha com conhecimento, sai do tradicional e vai para um ambiente social. Do ponto de vista do empreendedor que está começando compensa porque é mais barato, já que ele não precisa comprar ou alugar um escritório, nem adquirir mobiliário”, diz.

A situação muda, no entanto, a partir do momento que a empresa começa a crescer, afirma Matsumoto. “Quando o empresário ganha asas, ele sai para um lugar próprio. Assim, mantém a estratégia de negócios sigilosa, não há risco de que ninguém copie”, explica. Além disso, depois de três ou quatro funcionários, o modelo compartilhado pode não funcionar porque o custo fica mais elevado e, aí sim, compensa partir para um escritório exclusivo.

O conceito de coworking surgiu em 2005, quando o engenheiro de software Brad Neuberg fundou, em São Francisco (EUA), a Hat Factory, primeiro endereço de trabalho coletivo do mundo. O que ele fez foi montar sua empresa em um loft e alugar o espaço ocioso para os amigos que também batalhavam para que outras startups saíssem do papel. Assim, vários profissionais podiam trabalhar dividindo o mesmo teto – e economizando em aluguel e serviços básicos, como água, luz, telefone e internet.

De lá para cá, o modelo de negócio correu o mundo e chegou ao Brasil em 2008, com a fundação do Hub São Paulo. Desde então, se espalhou pelo país e hoje já são dezenas de locais com diferentes perfis, mas a mesma proposta: dividir o espaço e somar as experiências. Além de baratear o custo de ter um escritório em uma boa localização com suporte técnico e administrativo, os empreendedores buscam esse tipo de ambiente porque querem conviver com gente de outras áreas do mercado de trabalho e firmar novas parcerias de negócios – seja com clientes ou fornecedores –, além de trocar experiências, contatos e ideias entre um café e outro.

O espaço típico de coworking é um amplo salão com grandes mesas compartilhadas pelos integrantes dos diferentes empreendimentos. Alguns desses espaços têm salas menores e privativas para cada empresa e, ainda, sala de reuniões para receber os clientes. A parte social, como cozinha e banheiros, pode ser usada por todos os frequentadores. Em alguns endereços, é possível trabalhar em mesinhas ao ar livre.  O preço da locação é determinado pelas horas de uso por mês.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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