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Investir mais, recrutar com menos e crescer juntos

Treinamento resulta em redução de custos com contratação, aumento de resultados financeiros e melhora do bem-estar dos colaboradores

7 mar 2023 - 12h37
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* Isabela Corrêa é CEO e co-fundadora da B.NOUS

Foto: Canva / Startups

O investimento na educação dos colaboradores traz retorno para as organizações. Essa é, inclusive, uma das estratégias e premissas utilizadas por empresas como Google e Amazon: investir no desenvolvimento daqueles que ali trabalham, pensando em potencializar suas carreiras, independente se as pessoas farão carreira na empresa ou fora dela. 

Comumente, o investimento em cursos, treinamentos e programas de desenvolvimento acontece a partir de uma necessidade estratégica do negócio e foca em áreas bem remuneradas e de alta demanda. A Amazon, por exemplo, ao perceber que o déficit entre a demanda por profissionais de TI e a oferta no mercado pode chegar a meio milhão de pessoas até 2025, já investiu até aqui US$ 700 milhões para capacitar cerca de 100 mil funcionários para atuarem em funções mais qualificadas dentro da empresa. 

No Brasil, apesar do crescimento nos últimos anos, ainda é baixo o investimento per capita na capacitação dos colaboradores, comparado ao praticado nos EUA, por exemplo.  Segundo a Pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil de 2021/2022, o investimento anual por colaborador foi de R$ 997 no Brasil e US$ 1.302 nos Estados Unidos.

O levantamento também mostra que, durante a pandemia, esse valor teve redução de 24% no Brasil e apenas 3% nos EUA. E quando comparamos as horas de treinamento, nos EUA a média anual é de 35 horas anuais por colaborador, enquanto no Brasil 24 horas. Ou seja, há espaço para evolução e crescimento do investimento em treinamento e desenvolvimento no Brasil.

Benefícios da capacitação

Os benefícios deste tipo de iniciativa para as empresas são inúmeros, indo desde a melhora do rendimento médio dos colaboradores, maiores chances de cumprimento das metas traçadas para as áreas, ampliação de networking, maior atração e retenção de talentos, novas perspectivas de negócio, até o desenvolvimento de habilidades e competências organizacionais em si.

O conjunto da obra resulta em redução de custos com contratação, aumento de resultados financeiros e melhora do bem-estar dos colaboradores, afinal, o investimento também aumenta a motivação e sensação de valorização.

Quando as empresas caminham para uma cultura em que seus talentos possam se desenvolver e crescer junto com a organização, existe a possibilidade de descobrirem novos produtos e linhas de negócio, além de novas habilidades e competências, permitindo que a carreira de seus colaboradores vá, muito além, daquela que é traçada durante a universidade.

Essa é base para a materialização de conceitos como lifelong learning e cultura de aprendizagem. No mercado, já existem ferramentas que permitem medir e analisar com precisão dados de competências e lacunas de habilidades dos colaboradores nas organizações. Sendo possível, também, criar trilhas de conhecimento personalizadas para que os colaboradores atinjam seu potencial máximo e a empresa inove e cresça de forma sustentável com seus talentos internos.

A revolução da educação corporativa já começou. O caminho é longo, mas também promissor para todos os envolvidos. 

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