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Dividendos da Eletrobras (ELET3) podem acelerar nos próximos anos; saiba mais

26 out 2024 - 11h56
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Eletrobras (ELET3)
Eletrobras (ELET3)
Foto: Suno

2024 não está sendo muito positivo para os investidores da Eletrobras (ELET3). Os papéis da companhia já caíram mais de 9% no acumulado do ano e o dividend yield da empresa segue em um patamar baixo. No entanto, as perspectivas para os próximos anos são mais positivas, segundo os analistas.

Nos últimos 12 meses, a Eletrobras possui um dividend yield de 1,06%, com base na cotação de fechamento e no valor bruto dos proventos com data-com entre a última sexta-feira (25) e o mesmo período do ano anterior. Esse termo se refere ao indicador utilizado para calcular os rendimentos dos dividendos de uma empresa em relação ao preço de suas ações.

O número está abaixo de outras companhias do setor de energia. As ações da Engie (EGIE3), por exemplo, apresentam um dividend yield é de 6,21% no período, enquanto Neoenergia (NEOE3) registra 4,36% e Cemig (CMIG4) se destaca com um DY de 16,40%.

Os dividendos da Eletrobras (ELET3) vão subir?

Por meio do Módulo Forecast, ferramenta da Status Invest que reúne avaliações de especialistas de mercado financeiro ao redor do mundo, é possível acompanhar as projeções para os dividendos de diversas empresas listadas na bolsa brasileira. O recurso compila as estimativas publicadas por analistas por meio da FactSet, empresa de dados e estatísticas de mercado financeiro.

Para ELET3, a ferramenta aponta um dividend yield de 5,43% até o final de 2025. Já em 2026, o número deve saltar para 7,14%. Isso faria com que os proventos da companhia retornassem para o mesmo patamar de 2021, quando a Eletrobras apresentou um DY de 7,18%. 

O cenário positivo apresentado pelo Módulo Forecast, com base no levantamento da FactSet, também é reforçado por casas de análise brasileiras. De acordo com um relatório divulgado pelo BB Investimentos, os dividendos da Eletrobras devem aumentar nos próximos anos. 

"Assumimos, por ora, o percentual mínimo obrigatório de distribuição de dividendos, de 25% do lucro líquido, dado que o foco inicial da gestão está na reestruturação corporativa, societária e financeira, bem como na retomada da expansão dos ativos, mas entendemos que naturalmente esse porcentual deve aumentar uma vez que os segmentos de atuação da empresa são fortes geradores de caixa", destaca o relatório.

Além disso, o Goldman Sachs também apresentou uma perspectiva otimista para os dividendos da Eletrobras, após a venda de parte da fatia da empresa na ISA Cteep. "Pensamos que este é um desenvolvimento positivo, pois representa mais um passo na direção da simplificação da estrutura societária, além de aumentar a liquidez da empresa. E, potencialmente, pode gerar dividendos mais elevados no futuro", explicou a casa. 

Suno
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