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Documentário analisa a ascensão do pagode no Brasil

29 ago 2024 - 12h02
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Documentário analisa a ascensão do pagode no Brasil
Documentário analisa a ascensão do pagode no Brasil
Foto: The Music Journal

O documentário GH Music: 10 anos de história, que estreou no dia 13 deste mês, analisa ascensão do pagode no atual mercado musical brasileiro. A produção audiovisual está disponível no perfil oficial da GH Music no Instagram.

"O pagode brasileiro vive uma notável expansão e reconhecimento. Ao mesmo tempo que temos grandes ícones do segmento, como Belo, Thiaguinho, Sorriso Maroto e Péricles, vivendo momentos extraordinários de suas carreiras, assistimos a nova geração, representada por artistas como Dilsinho, Ferrugem e Menos é Mais, alcançando feitos incríveis.", explica Andriws Moraes, sócio-fundador e CEO da GH Music.

A empresa de produção e gestão artística é focada no segmento do pagode e sua gestão é formada por Igor Faria (Sócio-diretor) e Dilsinho (Sócio-fundador e um dos diretores artísticos).

É sob esse olhar que a GH, responsável pela gestão de carreiras de artistas como Dilsinho, grupo Menos é Mais e grupo Pique Novo, além de assinar a produção de eventos como Capital do Samba, CarnaRildy, Churrasquinho Menos é Mais, disponibilizou a série de 15 episódios que completam o doc sobre a trajetória da empresa.

O pagode e os depoimentos de importantes nomes da indústria musical

O capítulo de estreia trouxe como foco a história do pagode. Nele, importantes nomes do mercado da música dão seus depoimentos sobre a trajetória de expansão e consumo do segmento musical, fazendo uma análise sobre seus pontos fortes e destrinchando atuais dificuldades.

Entre eles, estão Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto; Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music Brasil; Marcelo Soares, presidente da Som Livre; Miguel Cariello, diretor Geral da Virgin Music Brasil; Lena Pelosi, gerente de marketing da Som Livre; Liomar, do grupo Pique Novo; Ricardo Bertozzi, gerente de marketing da Sony Music; Fernandinho, da D&E Music; Jaison Vieira, do Grupo Onda, sócio do Menos é Mais, além do próprio Andriws Moraes.

Sobre a virada de chave do gênero, Paulo Junqueiro destaca no documentário que foi no momento de grupos como Só Pra Contrariar, Raça Negra e Negritude Jr. que o estilo foi realmente inventado: "Antes existia samba. Era só samba, tudo era samba. Era uma panela monumental chamada samba", diz o executivo.

Para o CEO da GH Music, essa fase virtuosa dos grandes artistas, somado a outros feitos, ajudou a consolidar o pagode como um fenômeno cultural que abrange todas as classes sociais e públicos.

"Hoje, o pagode não só revive seu auge dos anos 90, mas também aponta para um crescimento exponencial nos próximos anos, refletindo um gênero em constante reinvenção e adaptação às novas tendências do mercado musical", atesta Andriws.

Olhando para o horizonte, Marcelo Soares enxerga um futuro muito promissor para o segmento: "No ponto em que o pagode chegou, eu acho que é um ponto meio irreversível. Tem muito crescimento vindo pela frente, ainda por muitos anos", afirma.

Sobre os pontos de dificuldade que o segmento ainda enfrenta para se estabelecer de forma sólida em todas as frentes, Miguel Cariello destaca que ainda há um desafio enorme a ser vencido: "O pagode ainda está muito maior no evento do que no consumo da música no digital".

A GH Music foi fundada em 2013 no Rio de Janeiro, juntamente com o nascimento da carreira profissional do artista Dilsinho. Em 2020, passa a empresariar também o grupo Menos é Mais, os meninos da capital federal que vieram a se tornar os "queridinhos" do Brasil no período da pandemia, se consolidando como um dos maiores grupos musicais do país na retomada do mercado.

Confira o primeiro episódio:

The Music Journal The Music Journal Brazil
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