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Dólar cai 0,6% por ânimo com ajuste fiscal e fecha em R$3,02

Texto-base que altera as regras de concessão de benefícios trabalhistas foi aprovada na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados

7 mai 2015 - 18h03
(atualizado em 8/5/2015 às 11h06)
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Mulher segura notas de dólares em cima de notas de real no Rio de Janeiro
Mulher segura notas de dólares em cima de notas de real no Rio de Janeiro
Foto: Sergio Moraes / Reuters

O dólar fechou em queda ante o real nesta quinta-feira, após o Banco Central sinalizar que deve elevar mais os juros, o que favorece o ingresso de recursos no país, e o Congresso Nacional avançar na aprovação de medidas do ajuste fiscal.

A moeda norte-americana fechou com queda de 0,63 por cento, a 3,0275 reais na venda, após ter atingido 3,0155 reais na mínima e 3,0640 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de 1,1 bilhão de dólares.

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O operador da corretora Correparti João Paulo de Gracia Correa citou em nota a clientes "a vitória do governo na aprovação (do texto-base) da MP 665 e apostas de novos fluxos depois de a ata do Copom sinalizar novos aumentos de juros" como motivos por trás do alívio no mercado de câmbio.

O texto-base da MP 665 que altera as regras de concessão de benefícios trabalhistas foi aprovada na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados. Na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC disse que os avanços obtidos no combate à inflação ainda não se mostraram suficientes.

O dólar chegou a anular as perdas no fim da manhã, após o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana passada nos EUA ficar abaixo das expectativas, reforçando a percepção de resiliência do mercado de trabalho norte-americano apesar do crescimento fraco.

Investidores têm buscado sinais sobre quando o Federal Reserve começará a elevar os juros e aguardam a divulgação do relatório de emprego do governo dos EUA, na sexta-feira.

No entanto, os acontecimentos domésticos voltaram aos holofotes e a divisa voltou a cair durante a tarde. "A verdade é que com os juros no nível em que estão, para o estrangeiro o Brasil é muito atraente. O fluxo tende a permanecer elevado", disse o superintendente de câmbio de uma corretora nacional.

Os analistas, contudo, veem pouco espaço para quedas firmes do dólar nas próximas semanas e esperam que, no máximo, a divisa ronde os 3 reais, especialmente considerando a menor atuação do Banco Central no câmbio.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de 8,1 mil swaps no leilão de rolagem. Ao todo, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 1,576 bilhão de dólares, ou 16 por cento do lote total, que corresponde a 9,656 bilhões de dólares.

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