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Dólar cai abaixo dos R$5,40; Bolsa tem em alta com Magalu em destaque

Moeda norte-americana encerrou o dia em baixa de 0,94%

24 jun 2024 - 17h15
(atualizado às 17h51)
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Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,83%, a 5,3935 reais na venda.
Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,83%, a 5,3935 reais na venda.
Foto: Paulo Vitor/ESTADAO / Estadão

Após os avanços recentes, o dólar emplacou nesta segunda-feira a segunda sessão consecutiva de queda no Brasil, retornando para abaixo dos 5,40 reais, em movimento favorecido pela busca por moedas de maior risco em todo o mundo e com investidores à espera de divulgações importantes ao longo da semana.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,3904 reais na venda, em baixa de 0,94%, após ter atingido na quinta-feira passada o maior valor de fechamento em quase dois anos. Nos dois últimos dias úteis, a moeda norte-americana acumulou baixa de 1,31%.

Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,83%, a 5,3935 reais na venda.

A moeda norte-americana oscilou no território negativo ante o real durante toda a sessão. Um dos fatores para a queda era a realização de lucros por parte de alguns agentes, após os fortes avanços do dólar.

Até o início da sessão desta segunda-feira o dólar havia acumulado elevação próxima de 12% em 2024, com altas semanais nas últimas cinco semanas, o que abria espaço para ajustes.

Além do movimento de realização, a baixa do dólar nesta segunda-feira era justificada pelo exterior, onde o dia foi de valorização quase generalizada das divisas de exportadores de commodities ou emergentes. O dólar tinha baixas firmes ante o peso colombiano e o peso mexicano.

Neste cenário, a moeda norte-americana à vista oscilou entre a cotação máxima de 5,4378 reais (-0,21%) às 9h02 e a mínima de 5,3764 reais (-1,19%) às 10h58.

A queda do dólar ante o real ocorreu em paralelo à alta firme do Ibovespa e da queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), em um dia de modo geral positivo para os ativos brasileiros. A sessão transcorreu sem a divulgação de indicadores importantes e sem declarações de autoridades em Brasília que gerassem ruídos.

Investidores também aguardavam a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a ser divulgada na terça-feira. O documento trará mais detalhes sobre a manutenção da taxa Selic em 10,50% na semana passada, em decisão unânime.

Além disso, há expectativa pela divulgação de dados econômicos importantes no Brasil e no exterior ao longo da semana, como o IPCA-15 brasileiro na quarta-feira e o índice de inflação PCE norte-americano na sexta-feira.

Às 17h25, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,38%, a 105,480.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de agosto.

Bolsa 

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, confirmando a quinta alta consecutiva, em pregão que teve Magazine Luiza disparando 12% com acordo da varejista com o AliExpress, enquanto Sabesp avançou 4% após o lançamento de oferta de ações que privatizará a companhia de saneamento básico paulista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 1,07%, a 122.636,96 pontos, tendo marcado 121.307,01 pontos na mínima e 122.839,73 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 18,08 bilhões de reais.

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