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Dólar oscila perto da estabilidade no Brasil à espera por Haddad

4 dez 2024 - 09h13
(atualizado às 10h53)
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O dólar à vista oscilava entre altas e baixas ante o real nesta quarta-feira, enquanto no exterior a divisa norte-americana sustentava ganhos ante boa parte das demais moedas, com investidores reagindo a novos dados do mercado de trabalho dos EUA e à espera do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participará nesta manhã de evento em Brasília.

Notas de dólar
12/02/2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez/Illustration/File Photo
Notas de dólar 12/02/2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez/Illustration/File Photo
Foto: Reuters

Às 10h26, o dólar à vista caía 0,2%, a 6,0502 reais na venda, mas na B3 a moeda norte-americana para janeiro -- atualmente a mais líquida no Brasil -- subia 0,14%, aos 6,0690.

No exterior, dados da ADP mostraram que foram gerados 146.000 empregos no setor privado dos EUA em novembro, após avanço revisado para baixo de 184.000 em outubro. Economistas consultados pela Reuters previam que o emprego privado aumentaria em 150.000 posições após um salto de 233.000 em outubro.

Após a divulgação dos números o dólar demonstrou volatilidade tanto no exterior quanto no Brasil, onde oscilava perto da estabilidade. Os dados da ADP antecedem o anúncio do relatório do mercado de trabalho payroll, na sexta-feira, bastante aguardado pelo mercado. Ainda nesta quarta-feira, às 11h45 saem dados do PMI de serviços e às 12h00 números do ISM de serviços, ambos dos EUA.

No Brasil, o mercado aguarda pela participação de Haddad em evento do portal Jota, em Brasília. A fala do ministro está programada para as 11h00.

O principal fator doméstico de suporte tanto para as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) quanto para o dólar ante o real segue sendo a área fiscal, em meio à desconfiança dos investidores na capacidade de o pacote de cortes anunciado na última semana pelo governo equilibrar de fato as contas públicas.

Na véspera, dados fortes do Produto Interno Bruto (PIB) também elevaram a percepção de que o Banco Central precisará de uma Selic mais elevada para conter a inflação.

Na véspera, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,05%, aos 6,0624 reais.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.

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