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Com correção e queda de liminar, dólar sobe e retoma R$ 3,15

27 jul 2017 - 17h06
(atualizado às 17h16)
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Notas de reais e dólares em casa de câmbio no Rio de Janeiro 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Notas de reais e dólares em casa de câmbio no Rio de Janeiro 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O dólar foi negociado o dia todo em alta e retomou o patamar de R$ 3,15 nesta quinta-feira, num movimento de correção diante da agenda política ainda tranquila e acompanhando o mercado externo.

O dólar avançou 0,38%, a R$ 3,1561 na venda, depois de recuar 0,73% na véspera. Na máxima, a moeda norte-americana foi de R$ 3,1601.

O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,60% no final da tarde.

"O mercado voltou um pouco após o Fed ter trazido um comunicado mais 'dovish' do que o esperado", afirmou o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.

Na véspera, o Fed manteve a taxa de juros e informou que esperava começar a normalização do balanço patrimonial "relativamente em breve", sinal de confiança na economia dos Estados Unidos.

Pesquisa Reuters com dealers do Fed logo após a decisão mostrou que os principais bancos de Wall Street estavam circulando em seus calendários o mês de setembro como a data para o início da redução do balanço patrimonial de 4,5 trilhões de dólares do banco central.

Quinze dos 17 dealers que participaram da pesquisa preveram ainda que o próximo aumento dos juros ocorrerá em dezembro, quando esperam outra elevação de 0,25 ponto, para a faixa de 1,25 a 1,50%.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas, após cair à mínima de 13 meses na véspera e avançava ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

A alta do dólar frente ao real também foi justificada por um movimento de correção, após ter ido abaixo de R$ 3,15 no dia anterior.

"A queda da véspera foi a um preço que atraiu compradores", afirmou o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado.

O ambiente doméstico estava mais tranquilo também, após o governo ter conseguido derrubar a liminar que impedia o aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveis, reduzindo um pouco as preocupações com a situação fiscal do país.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou US$ 5,810 bilhões do total de US$ 6,181 bilhões que vence no mês que vem.

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