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CORREÇÃO-Dólar fecha em queda contra real em véspera de Natal com cenário otimista

23 dez 2019 - 17h17
(atualizado às 19h17)
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O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira em queda contra o real, próximo dos 4,08 reais, ainda aproveitando o cenário otimista no Brasil e no exterior em dia de comportamento técnico dos mercados antes do Natal.

Notas de real e de dólar em corretora de câmbio no Rio de Janeiro
10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Notas de real e de dólar em corretora de câmbio no Rio de Janeiro 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O dólar à vista encerrou este pregão em queda de 0,31%, a 4,0822 reais na venda. Na máxima da sessão, a divisa norte-americana tocou os 4,0966 reais, antes de recuar e atingir 4,0580 na mínima.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez, que é negociado até as 18h15, operava em queda de 0,51%, a 4,0825 reais.

"Esta é uma semana reduzida pelo feriado, com uma agenda bem fraca", explicou Cleber Alessie Machado, operador da Commcor, sobre a movimentação desta segunda-feira. "Acaba sendo menos plausível esperar forte especulação."

"Hoje, o funcionamento é básico, mais técnico e menos de jogo. Os fluxos tendem a prevalecer."

Segundo Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, a queda acentuada desta segunda-feira também se deve à permanência do ânimo visto na semana passada.

"A gente viu uma boa queda do dólar na semana passada, devido ao anúncio do acordo EUA-China, à vitória do Boris Johnson nas eleições do Reino Unido... enfim, há uma sucessão de fatos positivos, e isso tira a pressão sobre o real."

Também no radar, nesta segunda-feira o Ministério das Finanças da China anunciou que o país vai reduzir no próximo ano tarifas sobre produtos que vão de carne suína congelada e abacate a alguns tipos de semicondutores, conforme o país busca aumentar as importações. [nL1N28X044]

"A medida acontece no momento em que a China busca ampliar seus estoques de carne de porco, diante da epidemia de febre suína", disse a XP em nota sobre a medida chinesa. "As tarifas sobre alguns produtos cairão a zero e diversos países, incluindo o Brasil, deverão ser beneficiados."

(Edição de Eduardo Simões)

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