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Dólar fecha perto da estabilidade, aos R$ 5,86, com investidores à espera do Copom

A moeda norte-americana teve leve baixa de 0,02% e encerrou na menor cotação desde 26 de novembro de 2024

29 jan 2025 - 17h34
(atualizado às 18h02)
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Às 17h06 na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- subia 0,18%, aos 5,8695 reais
Às 17h06 na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- subia 0,18%, aos 5,8695 reais
Foto: Reuters

Apesar de ter oscilado em alta em diferentes momentos da sessão, o dólar fechou a quarta-feira muito perto da estabilidade no Brasil, após o Federal Reserve manter os juros no patamar atual sem dar indicações de progresso no controle da inflação dos EUA.

Investidores ainda aguardavam pelo anúncio do Banco Central do Brasil, à noite, sobre o novo patamar da taxa básica Selic, hoje em 12,25% ao ano.

A moeda norte-americana à vista fechou em leve baixa de 0,02%, aos 5,8682 reais -- a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais. Esta foi a oitava sessão consecutiva em que o dólar à vista terminou no território negativo, ainda que em algumas delas a moeda tenha ficado muito perto da estabilidade.

Em janeiro a divisa acumula queda de 5,03%.

Às 17h06 na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- subia 0,18%, aos 5,8695 reais.

A chamada "superquarta" tinha na agenda a decisão sobre juros do Fed, às 16h, acompanhada por entrevista coletiva do chair da instituição, Jerome Powell, além do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, após as 18h30.

Além disso, o Banco Central realizou às 10h20 leilão de linha (venda de moeda com compromisso de recompra no futuro) de 2 bilhões de dólares, na segunda intervenção no câmbio desde que Gabriel Galípolo assumiu a presidência da autarquia. A operação visava rolagem de um vencimento programado para 4 de fevereiro.

Com as decisões sobre juros largamente precificadas nos ativos -- que projetavam manutenção nos EUA e alta de 100 pontos-base no Brasil --, investidores mantiveram a cautela durante a maior parte do dia.

Às 10h55 o dólar à vista marcou a cotação máxima de 5,8899 reais (+0,35%), ensaiando alguma recuperação após as perdas recentes, mas às 12h40 já estava na mínima de 5,8429 reais (-0,45%), sem que houvesse notícias que justificassem nem a venda, nem a compra de moeda.

"Superquarta é assim. Por mais que esteja dado que será mantido (o juro) lá fora e será 100 pontos-base (de alta) aqui, todo mundo fica na expectativa", comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

Às 16h00 o Fed anunciou a manutenção de sua taxa básica na faixa de 4,25% a 4,50%, como era largamente esperado, e deu poucas informações sobre quando novas reduções nos juros poderão ocorrer.

A instituição retirou do comunicado de política monetária o trecho que dizia que a inflação "progrediu" em direção à meta de inflação de 2%, destacando apenas que o ritmo de aumento dos preços "continua elevado".

Após a divulgação, os rendimentos dos Treasuries aceleraram, em meio à percepção de que o comunicado do Fed foi hawkish (duro) em relação ao controle da inflação. A leitura de que os juros podem seguir mais elevados nos EUA para segurar a inflação também deu força ao dólar ante boa parte das divisas, incluindo o real. Mas até o fechamento a moeda já havia se reaproximado da estabilidade.

Às 17h15, passado o primeiro impacto da decisão o Fed, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- também já havia desacelerado, com alta de apenas 0,03%, a 107,950.

Pela manhã o Banco Central vendeu, em sua operação diária, 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.

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