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Dólar oscila em margens estreitas e fecha em leve baixa ante o real

6 nov 2023 - 17h10
(atualizado às 17h22)
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Após oscilar em margens bastante estreitas, o dólar à vista fechou a segunda-feira em leve baixa no Brasil, numa sessão marcada por movimentos contidos da moeda norte-americana também no exterior e pela alta dos rendimentos dos títulos dos EUA.

Notas de real e dólar em casa de câmbio no Rio de Janeiro
10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Notas de real e dólar em casa de câmbio no Rio de Janeiro 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8872 reais na venda, em baixa de 0,20%. Esta é a menor cotação de fechamento desde 20 de setembro deste ano, quando o dólar encerrou a 4,8804 reais. Em novembro (três dias úteis), a divisa dos EUA acumula queda de 3,04%.

Na B3, às 17:16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,23%, a 4,9040 reais.

Pela manhã, o dólar à vista chegou a oscilar acima dos 4,90 reais, ainda que não demonstrasse ímpeto de atingir patamares muito mais altos. O avanço dos yields dos Treasuries no exterior -- após os fortes recuos da semana passada -- dava alguma sustentação à moeda norte-americana.

Na cotação máxima da sessão, às 10h30, o dólar à vista atingiu 4,9127 reais (+0,32%).

"A nova alta dos juros dos Treasuries em algum momento acabou valorizando levemente o dólar, principalmente em relação às moedas ligadas a commodities", comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. "Também havia certa cautela em relação à área fiscal brasileira", acrescentou.

Pela manhã, em evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Banco Central tem "muita gordura monetária para queimar" e reiterou as preocupações do governo com o desempenho abaixo do esperado da arrecadação, por conta de "meteoros" do passado. O aumento da arrecadação tem sido considerado fundamental para que o governo cumpra a promessa de zerar o déficit primário em 2024.

Também pela manhã, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que Haddad ratificou em reunião que pretende continuar perseguindo a meta de primário zero para o próximo ano.

Apesar do impulso trazido pelos Treasuries, o dólar voltou a perder força e a migrar para o negativo, ainda que se mantivesse muito perto da estabilidade. No menor valor do dia, às 16h45, a moeda foi cotada a 4,8846 reais (-0,26%).

No exterior, o dólar tinha sinais mistos ante as demais divisas no fim da tarde.

Às 17:16 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,16%, a 105,240.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de janeiro.

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