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Dólar oscila entre altas e quedas em meio a noticiário em Brasília e no exterior

22 jul 2021 - 09h17
(atualizado às 10h02)
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O dólar mantinha o vaivém dos últimos dias e já trocou de sinal várias vezes na manhã desta quinta-feira, com investidores debruçados sobre a agenda externa e o noticiário político doméstico, com dança das cadeiras em ministérios centrais do governo.

Dólar abre em torno de R$5,20 de olho em BCE e EUA
23/03/2021
REUTERS/Mohamed Azakir
Dólar abre em torno de R$5,20 de olho em BCE e EUA 23/03/2021 REUTERS/Mohamed Azakir
Foto: Reuters

O mercado tem mostrado bastante volatilidade recentemente, em meio a relatos de pouco fluxo cambial, que tem deixado os negócios mais suscetíveis a oscilações mais dilatadas.

Às 9h49, o dólar à vista tinha variação negativa de 0,09%, a 5,1873 reais, depois de ir de 5,2007 reais (+0,15%) a 5,168 reais (-0,48%).

No mercado futuro, o dólar de primeiro vencimento cedia 0,13%, a 5,1880 reais.

Segundo o BTG Pactual, a tendência de longo prazo para o contrato míni de dólar ainda é de baixa, mas o ativo tem apresentado correção no curto prazo. Segundo analistas do banco, ainda embalada pela queda da véspera, esta sessão poderá ser marcada por teste da retração dos 5.161,5 reais e 5.123,5 reais, em caso de continuidade das baixas. O contrato de dólar futuro na B3 é negociado em reais por mil dólares.

Na outra ponta, os níveis de resistência estariam em 5.301,5 reais e 5.327,0 reais.

Com as altas recentes, o dólar voltou a operar acima da média móvel de 50 dias, mas seguia abaixo das medidas para 100 e 200 dias --estas considerados indicadores de tendência de longo prazo.

No exterior, a moeda tinha variação negativa de 0,02% frente a uma cesta de rivais. Os mercados acompanhavam declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, depois de a instituição prometer nesta quinta-feira manter as taxas de juros em mínimas recordes por ainda mais tempo.

Nos EUA, dados de pedidos de auxílio-desemprego mostraram alta inesperada nas solicitações, num momento em que investidores começavam a questionar a força da retomada econômica norte-americana em meio à disseminação da variante Delta do coronavírus, que deixou os mercados em alerta nos últimos dias.

Na cena doméstica, operadores acompanhavam o aquecido noticiário político, desta vez centrado na entrada de vez do centrão no Palácio do Planalto, com o convite, já aceito, para o senador Ciro Nogueira (PP-PI) assumir a Casa Civil, enquanto o presidente Jair Bolsonaro vive seu momento mais difícil no governo.

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