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Dólar volta a subir e fecha próximo dos R$5,90, com incerteza sobre tarifaço de Trump

Moeda norte-americana fechou em alta de 0,66%, aos R$5,89

15 abr 2025 - 17h15
(atualizado às 17h47)
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O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, aos R$5,8909. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,22%.
O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, aos R$5,8909. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,22%.
Foto: Agência Brasil / Estadão

Após duas sessões mais favoráveis aos ativos brasileiros, o dólar fechou a terça-feira em alta, se reaproximando dos R$5,90, num pregão marcado pelo avanço da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas no exterior e por ajustes técnicos no Brasil.

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, aos R$5,8909. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,22%.

Às 17h07 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,45%, aos R$5,9005.

Nas duas últimas sessões o dólar havia acumulado um recuo de 0,80%, em meio à busca dos investidores por ativos de maior risco, passada a turbulência inicial causada pela guerra de tarifas entre EUA e alguns de seus principais parceiros comerciais, como a China.

Esta terça-feira, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, foi de ajustes técnicos das cotações no Brasil.

"É um dia de correção. Vimos o dólar perdendo força nos últimos pregões, mas ainda continua essa incerteza em relação ao tarifaço", comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. "Não imagino o mercado com viés de queda para este dólar, dado todo o contexto das tarifas", acrescentou.

A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais jatos Boeing, em resposta à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas.

Na outra ponta, a Casa Branca afirmou que Trump está aberto a fazer um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo.

Em meio à incerteza sobre os desdobramentos da guerra comercial, no exterior o dia também foi de alta para o dólar ante boa parte das demais divisas, incluindo moedas pares do real como o rand sul-africano, o peso chileno e a lira turca.

Às 17h13, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,32%, a 100,150.

Pela manhã o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

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