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Economia brasileira encolhe 0,38% em agosto, indica BC, mais do que o esperado

18 out 2017 - 09h24
(atualizado às 09h51)
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A economia do Brasil contraiu mais do que o esperado em agosto, resultado mais fraco em cinco meses e interrompendo dois meses de alta, mas ainda insuficiente para frear o processo de recuperação gradual da atividade.

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014  REUTERS/Ueslei Marcelino
Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,38 por cento em agosto sobre julho, em dado dessazonalizado. Pesquisa da Reuters com analistas mostrou que a expectativa era de contração de 0,15 por cento.

"Esse resultado não altera nossa expectativa de retomada gradual da atividade econômica. Esperamos ainda uma aceleração da atividade econômica no quarto trimestre, consistente com nossa projeção de uma expansão de 0,9 por cento do PIB neste ano", informou o banco Bradesco em nota.

O resultado negativo foi o maior desde março, quando o IBC-Br teve contração de 0,40 por cento, e veio após o país ter iniciado o terceiro trimestre com crescimento mensal de 0,36 por cento em julho, em dado revisado pelo BC de alta de 0,41 por cento divulgada inicialmente.

A leitura de agosto tem como pano de fundo resultados fracos tanto da produção industrial quanto das vendas no varejo e do volume de serviços, também considerados pontuais e que não tendem a atrapalhar o ritmo de recuperação dos setores. [nL2N1ME0F9][nL2N1MM0L0][nL2N1MS0D3]

Na comparação com agosto de 2016, o IBC-Br apresentou avanço de 1,46 por cento, enquanto que no acumulado em 12 meses houve queda de 0,89 por cento, sempre em números dessazonalizados.

A expectativa dos economistas consultados na pesquisa Focus realizada pelo BC é de expansão do PIB neste ano de 0,72 por cento, acelerando a 2,50 por cento em 2018.[nL2N1MR0DT]

O IBC-Br incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

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