Economist cita inflação e diz que ano não começou bem para Dilma
A revista britânica Economist ainda cita a desvalorização do real, a queda na venda de carros e a maior fuga de dólares do País desde 2002 como outros argumentos para essa conclusão
O ano não começou bem para Dilma Rousseff com o anúncio de que a inflação - o "pesadelo do Brasil" - teve sua maior alta em dezembro nos últimos 10 anos. A avaliação é da revista britânica Economist, que ainda cita a desvalorização do real, a queda na venda de carros e a maior fuga de dólares do País desde 2002 como outros argumentos para essa conclusão.
A publicação afirma que Dilma está fazendo o que pode para controlar a alta dos preços e cita a redução de impostos sobre combustíveis, a queda nas tarifas de energia e a manutenção dos preços de tarifas de transporte público como exemplos de atuação do governo.
Porém, a Economist diz que esta situação é "insustentável". Isto porque a inflação dos preços administrados pelo governo ficou em 1,5% no ano passado, enquanto os preços livres subiram 7,3%. Este cenário pode atrapalhar a já frágil situação das contas públicas.
Por fim, a publicação afirma que este debate será levado para as eleições presidencias de outubro e que embora Dilma continue como favorita para reeleição, o PT pode perder cargos nos Estados e no Legislativo.