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Elanco tem novo executivo no Brasil após concluir negócio de US$6,9 bi com a Bayer

3 ago 2020 - 14h52
(atualizado às 15h04)
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O executivo Sérgio Schuler foi nomeado diretor-geral da unidade da Elanco Saúde Animal no Brasil, depois de a companhia norte-americana concluir nesta segunda-feira a aquisição da divisão de saúde animal da Bayer.

Criação de porcos em Carambeí (PR) 
06/09/2018
REUTERS/Rodolfo Buhrer
Criação de porcos em Carambeí (PR) 06/09/2018 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Foto: Reuters

Schuler, que foi diretor da unidade de saúde animal da Bayer no Brasil por sete anos, substituirá Carlos Kuada, que assume o cargo de vice-presidente comercial sênior da Elanco na América Latina, de acordo com comunicado da empresa.

A aquisição da unidade da Bayer pela Elanco, anunciada em agosto do ano passado, criou a segunda maior companhia do mundo no setor, em uma transação avaliada em 6,89 bilhões de dólares.

No Brasil, onde a indústria apresenta ritmo crescente, a Elanco ocupará o terceiro posto no mercado após a aquisição, com vendas líquidas pro forma de cerca de 150 milhões de dólares por ano.

"Cada quinto frango no mundo é produzido no Brasil", disse Schuler em entrevista à Reuters. "O Brasil é um mercado-chave."

A combinação das empresas vai alavancar o posicionamento da Elanco na oferta de produtos veterinários para criações de animais, aliado à liderança da Bayer no mercado de animais de estimação.

Jeff Simmons, presidente e diretor-executivo da Elanco, disse em comunicado que a união entre Elanco e Bayer em uma empresa independente de saúde animal é desafiadora, citando "as mais significativas pandemias de saúde animal e humana do século: a peste suína africana e a Covid-19."

Mas a doença suína, que é fatal para porcos mas inofensiva para humanos, guiou uma forte alta nas vendas de carne do Brasil para a China, depois que o país asiático foi obrigado a abater milhões de animais doentes e aumentar as importações de proteínas.

Enquanto isso, a produção e exportação de carnes suína e de frango do Brasil devem crescer em 2020, com frigoríficos locais mantendo operações durante a pandemia de Covid-19.

"Estamos na cadeia de produção de alimentos, especialmente no Brasil", disse Kuada em entrevista. "Enquanto as pessoas consumirem ovos, leite, queijo, carne de frango, o nosso negócio vai ficar mais estável."

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