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Em Davos, Guedes diz que haverá consenso para Previdência

Presidente Jair Bolsonaro ignorou a reforma em seu discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial

22 jan 2019 - 15h04
(atualizado às 15h12)
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Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ignorou a reforma da Previdência no discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou de transmitir uma mensagem forte aos investidores em encontro promovido pelo Itaú Unibanco. Guedes afirmou que haverá consenso no Congresso para aprovar a proposta de emenda constitucional.

Investidores que estiveram no almoço organizado pelo banco brasileiro comentaram que a palestra de Guedes "foi um show". "Durante 90 minutos, ele narrou com maestria os planos para a economia. Foi animador", disse um banqueiro que também assistiu o discurso de Bolsonaro.

O ministro da economia, Paulo Guedes, durante cerimônia de assinatura do decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil
O ministro da economia, Paulo Guedes, durante cerimônia de assinatura do decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil
Foto: Walterson Rosa / Framephoto / Estadão

Na semana passada, assessores do governo, em Brasília, citavam o compromisso com a aprovação da reforma da Previdência como trunfo a ser usado por Bolsonaro no discurso inaugural de Davos.

A expectativa agora se volta para a entrevista que o ministro da Economia dará amanhã no centro de mídia do Fórum. Até lá, segundo assessores, Guedes não dará entrevistas sobre reuniões bilaterais da sua agenda em Davos. A explicação do governo é que há uma recomendação do Fórum para Guedes não fale antes da coletiva oficial.

No discurso, Bolsonaro citou os ministros Guedes, Sérgio Moro (Justiça) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Sobre Guedes, Bolsonaro disse que a equipe econômica colocará o Brasil no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios no mundo.

No encontro do Itaú, para rebater a preocupação dos investidores com o risco de o Congresso travar a aprovação da reforma, Guedes colocou suas fichas numa frente ampla de governadores para apoiá-lo.

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