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Em dia de giro fraco, Petrobras e Vale pressionam Ibovespa

Ibovespa teve queda de 0,93%, a 52.725 pontos

10 nov 2014 - 17h46
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<p>Principal influ&ecirc;ncia negativa foi Petrobras, diante da cautela de investidores sobre uma investiga&ccedil;&atilde;o do governo norte-americano a respeito da estatal</p>
Principal influência negativa foi Petrobras, diante da cautela de investidores sobre uma investigação do governo norte-americano a respeito da estatal
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A Bovespa devolveu a alta exibida pela manhã e encerrou em baixa nesta segunda-feira, pressionada por blue chips em um pregão com poucos indicadores econômicos no radar e fraco giro financeiro.

A principal influência negativa foi Petrobras, diante da cautela de investidores sobre uma investigação do governo norte-americano a respeito da estatal.

O Ibovespa teve queda de 0,93%, a 52.725 pontos. O giro financeiro do pregão foi reduzido, de R$ 4,8 bilhões, ante média diária em 2014 de R$ 7,27 bilhões.

O mercado abriu a sessão de bom humor, ainda influenciado por dados de emprego dos Estados Unidos divulgados na sexta-feira e pelo pregão positivo na China, mas zerou o ganho na esteira da abertura em Wall Street.

"O motivo do pregão fraco é a véspera de feriado nos EUA (Dia dos Veteranos), embora o mercado vá funcionar, e a ausência de indicadores na agenda hoje", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Segundo ele, por aqui Petrobras segue como centro das atenções em meio à investigação do governo norte-americano, quee acabou conduzindo as ações para baixo.

Citando fontes não identificadas, o jornal Financial Times afirmou que autoridades dos EUA investigam se a Petrobras ou seus empregados violaram uma lei que proíbe o pagamento de propinas a funcionários no exterior para vencer ou manter contratos. Os ADRs da Petrobras são negociados em Nova York.

Vale foi outra pressão negativa. "Dados de comércio na China superaram as expectativas do mercado, mas diante das quedas do minério a pressão vendedora sobre os papéis da empresa persiste", disse a Guide Investimentos em nota.

Embraer teve a maior baixa do índice do dia, diante de preocupações sobre eventuais mudanças no plano do governo federal para incentivar a aviação regional.

Na sexta-feira, a empresa aérea Azul, terceira maior do país, afirmou que poderá cancelar carta de intenção assinada em julho para encomenda de jatos da Embraer, caso o projeto avance como está sendo proposto pelo relator Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que retira limitações para número de assentos subsidiados pelo governo federal. O valor do pedido poderia chegar a US$ 3,1 bilhões segundo preços de tabela dos aviões.

Na ponta positiva, a operadora Oi tiveram a maior alta do índice, alinhadas com a alta de 11,83% da Portugal Telecom. No fim de semana, o grupo Terra Peregrin, da empresária angolana Isabel dos Santos, lançou uma oferta para aquisição da Portugal Telecom SGPS, que detém cerca de um quarto de participação na Oi.

Ações do setor elétrico também foram destaque entre as maiores altas, em uma semana em que diversas companhias do segmento divulgam seus números trimestrais.

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