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Em setembro, 60% dos reajustes não superaram a inflação

Levantamento do Dieese também mostra que negociações por categoria têm resultado melhor do que por empresa

2 nov 2022 - 05h50
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Foto: Adobe Stock

No mês de setembro, 38% das negociações salariais registraram resultados iguais ao índice inflacionário e 22,4%, abaixo dele, segundo o DIEESE. Quase 40% das 450 negociações analisadas até 20 de outubro, referentes à data-base de setembro, fixaram reajustes acima da inflação medida pelo INPC/IBGE. 

Ou seja, aproximadamente 40% dos reajustes resultaram em aumento real para os trabalhadores no mês.  

De acordo com analistas do DIEESE, os resultados refletem o impacto da queda dos preços (deflação) ocorrida nos últimos três meses. Além disso, pesa também o efeito das negociações de categorias com maior poder de negociação. 

Os dados de setembro se assemelham aos de junho de 2022, quando 75,9% dos reajustes foram iguais ou superiores ao INPC. 

Negociação por categoria tem resultado melhor 

As negociações que resultam em convenções coletivas (negociações por categoria) registram, no conjunto, reajustes mais altos do que as que resultam em acordos coletivos (negociações por empresas). 

Quase dois terços das convenções (65,9%) alcançaram correções salariais iguais ou acima do INPC-IBGE. Entre os acordos coletivos, pouco mais da metade (54,6%) conseguiu aumento real.

Reajustes sem aumento real são 42%; com aumento, 22%

A melhora no resultado, verificada no último mês, ainda não foi suficiente para reverter o quadro geral de 2022, aponta o estudo do DIEESE. No acumulado do ano, até setembro,  41,9% dos mais de 15 mil acordos e convenções coletivas de trabalho analisados pelo DIEESE definiram reajustes abaixo da inflação; 36,5%, em valor igual ao INPC-IBGE na data-base; e 21,6% abaixo. A variação real média em 2022 é, até o momento, negativa (-0,79%).

Já considerando os percentuais, a redução é maior do que os aumentos: Considerando apenas as negociações que obtiveram ganhos reais, a variação real média é de 0,65%, e aquelas com reajustes abaixo do INPC-IBGE, de -2,22%.

Redação Dinheiro em Dia
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