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Empreendedorismo feminino: inclusão de pessoas com deficiência

Amigas fazem sucesso com diversidade, inclusão de pessoas com deficiência e de profissionais 45+

11 ago 2022 - 09h51
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Juliana Ramalho e Carolina Ignarra
Juliana Ramalho e Carolina Ignarra
Foto: Divulgação

O empreendedorismo feminino ganhou dois nomes de peso quando as amigas de infância Juliana Ramalho e Carolina Ignarra decidiram abrir um negócio, em 2008. Trata-se do grupo Talento Incluir, um ecossistema de inclusão que já colaborou com a inserção de mais de 8 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Agora ampliou sua atuação para ajudar na recolocação de profissionais 45+ em empresas de todos os portes.

Após um acidente de moto em 2001, quando tinha apenas 21 anos, Carolina Ignarra tornou-se paraplégica. Formada em Educação Física, pós-graduada em dinâmicas dos grupos e especialista em neuroaprendizagem, ela que trabalhava levando ginástica laboral às empresas, precisou reinventar sua carreira profissional após o acidente.

Inclusão produtiva nas empresas

Com sua experiência em treinamentos e com sua nova realidade, ela então começou a planejar seu próprio negócio para ajudar as empresas a realizarem a inclusão produtiva, a partir do letramento da diversidade, que vai além do cumprimento da lei e busca transformar realidades de fato.

Os planos foram fortalecidos quando ela se encontrou com a amiga de infância, Juliana Ramalho, que na ocasião atuava como executiva em um banco, mas estava em busca de realizar um sonho de seus tempos de mestrado, que era o de empreender para incluir profissionais sêniores no mercado de trabalho.

O destino tratou de juntá-las novamente para transformar dois sonhos em um novo negócio. Em 2020, a consultoria ampliou sua atuação e hoje tornou-se o Grupo Talento Incluir, um ecossistema de diversidade e inclusão que reúne em diversas frentes de negócios.

Quem conta essa história é a própria Carolina.

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Redação Dinheiro em Dia
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