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Empreender na favela é…

A voz do Google não é a voz de Deus. Mas ajuda a entender o que o povo está pensando por aí quando o assunto é tecnologia nas comunidades

3 nov 2022 - 12h01
(atualizado às 12h03)
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Foto: Freepik

Nas favelas brasileiras, a tecnologia não chega trazendo só vantagens. Ao contrário do que acontece em outros ambientes, é preciso que as comunidades se apropriem da novidade e façam uma espécie de “hackeamento do bem” para poder usar o melhor da ferramenta em seu aspecto social e técnico. Isso eu aprendi com o David Nemer, professor da Universidade da Virgínia, nos EUA, durante o videocast que gravamos para o Unbox.

Essa ação, claro, produz um ambiente muito favorável ao empreendedorismo e à inovação. Mas, aparentemente, não sou só eu que preciso conhecer mais sobre essa realidade nas comunidades brasileiras. A julgar pelas sugestões do Google ao digitarmos palavras como “tecnologia”, "empreendedorismo" e “favela”, fica claro que ainda falta conhecimento e sobram estigmas, já que termos como “crime” e “insegurança” são invariavelmente propostos pelo sistema de autocompletar da busca. 

Neste segundo bloco do  videocast "O digital, a periferia e as novas relações de trabalho", David Nemer comenta esses resultados e desconstrói algumas ideias preconcebidas. Assista agora: 

Empreender na favela é…:

(*) Rodrigo Guerra é especialista em finanças e inovação. As duas áreas não costumam ser associadas, mas quando estão lado a lado, elas conseguem transformar projetos inovadores em prática diária nas empresas. No Unbox, do qual é fundador, realiza uma curadoria de conteúdos fundamentais para impulsionar as mudanças urgentes e necessárias de pessoas, negócios e da sociedade.

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