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Empresa auditora se recusa a aprovar balanço da Petrobras

1 nov 2014 - 14h13
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PriceWaterhouseCoopers no aprobó los resultados del tercer trimestre de la petrolera brasileña Petrobras, ya que la firma de auditoría exigió una investigación mayor sobre el escándalo de corrupción en el que está involucrada la estatal, informó el sábado el diario O Estado de S.Paulo. En la imagen, un hombre en la sede de la universidad de Petrobras en Río de Janeiro, el 9 de octubre de 2012.
PriceWaterhouseCoopers no aprobó los resultados del tercer trimestre de la petrolera brasileña Petrobras, ya que la firma de auditoría exigió una investigación mayor sobre el escándalo de corrupción en el que está involucrada la estatal, informó el sábado el diario O Estado de S.Paulo. En la imagen, un hombre en la sede de la universidad de Petrobras en Río de Janeiro, el 9 de octubre de 2012.
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A PriceWaterhouseCoopers (PwC), auditora dos resultados financeiros da Petrobras, recusou-se a aprovar o balanço do terceiro trimestre da petroleira e exigiu mais investigações internas sobre o suposto esquema de desvio de dinheiro na estatal, segundo reportagem publicada neste sábado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Na sexta-feira, uma reunião do Conselho de Administração da Petrobras foi suspensa e remarcada para a próxima terça-feira. Não se sabe o motivo da interrupção. A expectativa do mercado é de que os conselheiros decidam um possível aumento dos preços dos combustíveis na reunião.

De acordo com o jornal, o Conselho da Petrobras - presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega - passou a reunião discutindo a pressão da PwC para ampliar as investigações internas. A auditoria negou-se a liberar o balanço da companhia e ameaçou envolver órgãos reguladores e a Justiça dos Estados Unidos.

Até agora, o Conselho da Petrobras não avaliou o balanço da Petrobras. O prazo legal para a divulgação dos resultados de companhias abertas é 14 de novembro.

Representantes da Petrobras e da PwC não estavam disponíveis para responder questionamentos feitos pela Reuters. Ao Estado, a empresa de auditoria informou que não comenta a situação de seus clientes.

As denúncias de desvio de dinheiro surgiram durante investigações da Polícia Federal no âmbito da chamada operação Lava Jato, que prendeu o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Em um acordo de delação premiada, Costa disse à PF que durante anos grandes empresas fecharam com a Petrobras contratos que tinham sobrepreço médio de 3 por cento, e que a maior parte desse dinheiro foi repassada ao PT e alguns de seus aliados.

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