Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Empresa que valia R$ 46 bilhões há 3 anos é vendida por R$ 36,5 milhões após colapso

Vendedora britânica de carros usados on-line, Cazoo nunca obteve lucro e foi forçada a cortar custos e deixar mercados importantes após não conseguir levantar novos fundos

5 ago 2024 - 16h41
Compartilhar
Exibir comentários

A vendedora britânica de carros usados on-line Cazoo foi vendida por £ 5 milhões (cerca de R$ 36,5 milhões), três anos após ter sido avaliada em mais de £ 6,3 bilhões (R$ 46 bilhões). O site de compra de carros Motors adquiriu a marca e o negócio de marketplace da Cazoo no mês passado, mas o preço não havia sido divulgado. Desde então, a empresa relançou o serviço por meio de um aplicativo para smartphone. As informações são do The Telegraph.

Segundo o jornal britânico, os administradores da Teneo, empresa de relações públicas e consultoria, disseram que arrecadaram cerca de £ 2,6 milhões com a venda das operações restantes da Cazoo, com mais £ 2,4 milhões a serem pagos nos próximos seis meses.

A Cazoo abriu o capital em Nova York em 2021, no auge do mercado em torno de veículos de aquisição para fins especiais. Na época, a empresa foi avaliada em £ 6,3 bilhões, mas a Cazoo nunca obteve lucro e foi forçada a cortar custos e deixar mercados importantes após não conseguir levantar novos fundos.

Além de vender o seu negócio principal para a Motors, a divisão de atacado da Cazoo foi vendida para a leiloeira de veículos G3, aponta o The Telegraph. Certos arrendamentos de propriedades foram comprados pela Constellation, a proprietária do site rival, Cinch.

O jornal britânico aponta que o total arrecadado com todas as alienações de ativos foi menor do que o total que a Cazoo gastou para patrocinar as camisas de futebol do Aston Villa e do Everton, que supostamente custaram £ 6 milhões e £ 10 milhões por ano, respectivamente.

De acordo com o The Telegraph, a Cazoo entrou em colapso devendo £ 259 milhões a milhares de credores não garantidos e tinha apenas £ 43 milhões em ativos, segundo documentos da administração. Enquanto reivindicações preferenciais, como dívidas com a autoridade tributária nacional do Reino Unidos, serão pagas, outros credores não recuperarão a grande maioria do que lhes é devido.

Segundo o relatório dos administradores, "as estratégias de expansão agressivas, um mercado competitivo, altos custos de aquisição de clientes e condições econômicas desfavoráveis" contribuíram para o colapso da empresa. Embora essa abordagem visasse capturar participação de mercado rapidamente, os custos associados ultrapassaram a geração de receita, resultando em perdas substanciais.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade