Empresário de Hong Kong compra 'banana colada com fita' por R$ 35 milhões; saiba quem é
De acordo com Justin Sun, um ‘gigante’ das criptomoedas, comprou a fruta para comê-la
A obra conceitual do italiano Maurizio Cattelan, “Comedian”, conhecida popularmente como a banana colada na parede, foi comprada nesta semana por US$ 6,2 milhões (R$ 35,8 milhões). A arte viral foi adquirida por um empresário de criptomoedas de Hong Kong chamado Justin Sun, de 34 anos. De acordo com ele, pretende comer a fruta como parte da experiência artística.
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“Isso não é apenas arte. Ela representa um fenômeno cultural que une os mundos da arte, dos memes e da comunidade de criptomoedas. Acredito que esta peça inspira mais reflexões e discussões no futuro e se tornará parte da história. Além disso, nos próximos dias, comerei pessoalmente a banana como parte desta experiência artística única, honrando seu lugar na história da arte e na cultura popular”, disse Sun em um comunicado à imprensa.
Na quinta-feira, 21, nas redes sociais, ele brincou com a repercussão e chegou a afirmar estar pensando em enviar o item para a lua com a ajuda de Elon Musk.
I’m willing to donate my banana to Elon Musk, tape it to the body of a SpaceX rocket, and send it to both Mars and the Moon! 🚀🍌🌕🔴 pic.twitter.com/J1eOJEEfp4
— H.E. Justin Sun 🍌 (@justinsuntron) November 21, 2024
Segundo a agência de notícias internacionais France Presse, a venda foi promovida pela casa de leilões da Sotheby’s, que esperava entre US$ 1 milhão e US$ 1,5 milhão. Cerca de sete compradores deram seus lances pela peça, começando a partir de US$ 800 mil, mas logo subiu para US$ 5,2 milhões, fora as taxas.
Com a venda da peça, logo começaram a surgir as dúvidas sobre quem daria uma quantia tão grande simplesmente para fazer parte da “experiência artística”. Justin é fundador de uma plataforma de criptomoedas chamada “Tron”. Ainda no início da carreira, foi “apadrinhado” por um outro magnata chinês, Jack Ma.
Em outubro deste ano, ele foi nomeado o “primeiro-ministro” de uma micronação (país autoproclamado) chamada “Liberland”, que afirma possuir, mas não controlar uma região na fronteira entre a Sérvia e a Croácia. Antes disso, ele já passou por vários cargos como CEO, diplomata e entre outros. Suas riquezas se concentram no campo da tecnologia e ele já foi nomeado para a seleta lista “Forbes Under 30” em 2017.