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Empréstimo de bancos a distribuidoras pode ser insuficiente

Rombo no setor deve crescer após a definição do preço do megawatt/hora em leilão previsto para o fim de abril

11 abr 2014 - 08h11
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O empréstimo de R$ 11,2 bilhões dos bancos às distribuidoras de energia elétrica pode não ser suficiente para tapar o rombo das empresas com a compra de energia termelétrica, de acordo com informações publicadas pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira. A situação deve ficar clara após a definição do preço do megawatt/hora (MW/h) para venda de energia elétrica das geradoras para as distribuidoras. O leilão deve ocorrer no fim deste mês.

Torres de transmissão de energia em Santo Antonio do Jardim, em São Paulo. O ministério da Fazenda informou nesta quarta-feira que 13 banco sinalizaram que participarão do sindicato que vai empresar 11,2 bilhões de energia para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 07/02/2014
Torres de transmissão de energia em Santo Antonio do Jardim, em São Paulo. O ministério da Fazenda informou nesta quarta-feira que 13 banco sinalizaram que participarão do sindicato que vai empresar 11,2 bilhões de energia para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 07/02/2014
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

De acordo com Nelson Fonseca Leite, presidente da Abradee (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica), ouvido pelo jornal, o preço pago pela distribuidora, hoje, é de R$ 110 por MW/h. Se esse valor subir muito, pode gerar uma crise no setor. O rombo no setor foi causado pela redução dos níveis de água nos reservatórios das hidrelétricas. Consequentemente, foi preciso acionar as usinas de geração termelétrica, que produzem energia mais cara. Nesta semana, o Ministério da Fazenda anunciou que 13 bancos participarão do plano de socorro às distribuidoras.

Fonte: Terra
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