Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Energia e remédios mais caros pesam em prévia da inflação

Nos últimos 12 meses a variação foi de 6,31%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,19%)

21 mai 2014 - 10h12
(atualizado às 10h33)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>As tarifas de energia elétrica tiveram alta de 3,76% no IPCA-15</p>
As tarifas de energia elétrica tiveram alta de 3,76% no IPCA-15
Foto: Paulo Santos / Reuters

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, subiu 0,58% em maio, ante alta de 0,78% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano a taxa foi para 3,51%, acima de 3,06% no mesmo período de 2013, e nos últimos 12 meses a variação foi de 6,31%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,19%).

Segundo o instituto, os itens que mais pesaram na prévia foram as tarifas de energia e os remédios. Com alta média de 3,76%, o preço da energia elétrica teve impacto de 0,10 ponto percentual, enquanto os medicamentos avançaram 2,10% - o segundo maior impacto, de 0,07 ponto percentual. 

A meta de inflação do governo federal é de 4,5% pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Em abril, o IPCA-15 havia avançado 0,78%, enquanto o IPCA 0,67% e, em 12 meses, 6,28%. Os resultados ficaram em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas apontavam alta de 0,56% sobre abril e de 6,29% em 12 meses.

Segundo o IBGE, o principal responsável pela desaceleração do indicador em maio foi o grupo Alimentação e Bebidas, cujos preços avançaram 0,88%, ante alta de 1,84% no mês anterior. Ainda assim, esse foi o grupo com maior impacto em maio, de 0,22 ponto percentual.

Também teve destaque Transportes, com deflação de 0,33% em maio após alta de 0,54% em abril. Isso decorreu sobretudo da queda de 21,26% nos preços das tarifas aéreas, que exerceu o principal impacto negativo no IPCA-15, de -0,11 ponto percentual.

Itaipu Binacional: 40 anos de história:

A desaceleração dos preços dos alimentos, após a seca que afetou grande parte do Brasil no início do ano, era esperada pelos agentes econômicos e pelo Banco Central, e vinha se desenhando nos preços no atacado. Nas contas do Banco Fator, o índice de difusão do IPCA-15 caiu em maio a 67,4%, contra 72,9% no mês anterior.

Selic

Com o intuito de controlar a inflação, o BC tirou a Selic ao longo de um ano da mínima histórica de 7,25% para os atuais 11%, mas já sinalizou que deve parar com o aperto monetário na próxima semana, quando o Comitê de Política Monetária (Copom). O alívio nos preços dos alimentos dá força aos argumentos do BC, que vem destacando que essa escalada seria temporária e que é preciso aguardar para avaliar os efeitos defasados do aperto monetário.

Entretanto, a perspectiva é de que o IPCA continue subindo e encerre o ano a 6,43%, segundo economistas consultados na pesquisa Focus do BC desta semana, com alta de 4,95% nos preços de administrados.

"A desaceleração (do IPCA-15) já era esperada e tudo corrobora a visão dominante de estabilidade da Selic na semana que vem. Não tem nada que deva alterar isso", disse a economista da CM Capital Markets Camila Abdelmalack. "Mas, com a continuidade da trajetória crescente da inflação, está contratado um novo ciclo (monetário) contracionista para 2015, começando em fevereiro."

Com informações da Reuters.

Confira quais são as maiores cargas tributárias do Brasil Confira quais são as maiores cargas tributárias do Brasil

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade