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Energia solar alia sustentabilidade a economia e cresce no Brasil

Uma das principais empresas do segmento, a GDSUN projeta atingir 470 MWp de capacidade instalada até 2025

7 dez 2022 - 06h10
(atualizado às 10h31)
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Brasil atingiu em novem­bro a marca de 15,3 gigawatts na capacidade instalada para geração distribuída de energia. No contexto, a fonte solar re­presenta nada menos que 98% do total, com 15 gigawatts, suficientes para o abastecimento de 7,5 mi­lhões de residências.

Os números são da As­sociação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). O presidente da entidade, Guilherme Chrispim, destaca que a potência, no dia 31 de dezembro, vai ser o dobro da registrada no final de 2021.

As vantagens oferecidas ao consumidor, a seu ver, são nítidas: no Brasil, a disponi­bilidade de luz solar é gigante e a estrutura para geração dis­tribuída tende a se espalhar por todo o território nacio­nal. "Trata-se de uma fonte de energia limpa, democrática, acessível a todos", resume.

Arthur Sousa, CEO da GD­SUN, empresa que atua no de­senvolvimento e geração de energia solar, afirma que a op­ção pela fonte alia economia e sustentabilidade.

O Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022), segundo ele, conferiu regras claras e estabilidade ao setor para que investidores, como a GDSUN, continuassem apos­tando neste mercado. "Pla­nejamos ter 100% dos nossos projetos em portfólio e no pi­peline dentro da janela regu­latória, o que permite a com­pensação integral da energia gerada até 2045.

Ainda segundo o executivo, o movimento do Marco Legal re­sultou em uma alta demanda por parte de grandes empresas e di­versos setores. "É crescente o nú­mero de companhias querendo entrar ou ampliar a geração distri­buída no seu modelo de negócio, seja para autoconsumo ou para o mercado de varejo", diz.

O detalhe é que o regime vale para sistemas protocolados até 6 de janeiro de 2023. De olho na janela regulatória, a GDSUN montou um plano de expansão robusto. A capacidade instalada atual de 106 megawatt­-pico (MWp), espalhada por usinas em 8 Estados do País, vai dobrar já no primeiro semestre de 2023.

Para os dois anos seguintes está previsto um ciclo de cres­cimento ainda maior, com a inclusão de mais 225 MWp de capacidade do seu pipeline de projetos. No final de 2025, a empresa vai estar presente em 17 estados brasileiros, com 470 MWp de capacidade instalada.

Com o objetivo de mitigar o impacto ambiental provocado pela instalação das usinas de energia solar, a GDSUN financia diversos projetos de sustentabilidade. Mais recentemente, a empresa iniciou uma parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) para financiar o reflorestamento de áreas de Mata Atlântica dentro do Projeto Corredores de Vida, realizado no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo.

A iniciativa prevê a restauração de 20 hectares de florestas e contribuirá para a consolidação do maior corredor ecológico já implantado na Mata Atlântica, que liga a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto às Unidades de Conservação Parque Estadual Morro do Diabo. "Serão cultivadas 32 mil árvores nativas da região", afirma Marina Carvalho Travaglia, gerente de HSE & ESG da GDSUN.

Com duração prevista de três anos, a parceria com o IPÊ também prevê a conservação de espécies ameaçadas que vivem na região, como o próprio mico-leão-preto, além de fortalecer a geração de renda para as comunidades do entorno, que trabalham em atividades ligadas ao projeto. "Queremos ir além da sustentabilidade, que é inerente ao negócio de energia solar", conclui Marina.

Estadão
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